Desde menina, quando eu ia à Missa, sentava-se sempre num banco próximo à imagem de uma santinha, mas não fazia ideia do seu nome nem de sua história. Até que, para minha surpresa, quando lecionava, recebi de um aluno o convite para ler um livro sobre a vida de Santa Teresinha do Menino Jesus.
Recebi o livro em mãos e o levei para a minha casa. Durante a leitura, fui profundamente incomodada pela frase: “Não entendo tanto sofrimento, a não ser pelo desejo ardente que tive de salvar almas”.
9º dia da Novena a Santa Teresinha
“Nada é pequeno onde o amor é grande”
Essa frase destaca o exemplo de santidade de Santa Teresinha do Menino Jesus.
Anos depois, em um dos meus aniversários, ganhei de presente uma palestra sobre toda a sua vida. Foi ali que nasceu nossa amizade! Santa Teresinha despertou em mim o forte desejo de ser santa, aproveitando cada momento da vida, pois, em apenas 24 anos de existência, ela deixou sua marca de Cristo no mundo. Ela me provocava com sua ousadia, sinceridade e amor em ofertar toda a vida dela a Jesus.
Quanto mais a conhecia, mais crescia o anseio de ser santa e ofertar a minha vida pela salvação das almas. Ao sentir o chamado de Deus para ingressar na Comunidade Canção Nova, convidei-a para ser “madrinha” da minha vocação. E o chamado veio com força!
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Vocação espelhada em Santa Teresinha
Ingressei na comunidade e vivi um tempo difícil, pois estava sofrendo pela saudade dos meus familiares e com muitas inseguranças. Teresinha, no entanto, revolucionou minha vida. Ela, muito ativa e ousada no Céu, fez-me estremecer aqui na Terra.
Para minha surpresa e espanto, recebi também, em meu aniversário, uma grande imagem sua, uma relíquia de seu manto, o livro “Eu, Teresinha do Menino Jesus”, e muitas rosas, que representam as graças dadas pela novena. Foi demais para mim receber tudo no mesmo dia! Fomos crescendo na amizade, fui compreendendo seu caminho trilhado com perdas, lutas, sofrimentos, mas, acima de tudo, com o olhar fixo em sua meta: Jesus!
A pequena via, o elevador de sua vida espiritual, o amor pelas almas, o sorriso da Virgem, o reconhecimento da misericórdia divina e tantos outros aspectos da sua vida me fizeram crescer ainda mais no amor pelo Senhor.
Contato com a relíquia
Tive a graça de ir ao encontro da urna com suas relíquias, quando vieram pela primeira vez ao Brasil. Ganhei outros livros, entre eles “História de uma alma, 30 dias com Santa Teresinha”. Assim, sua presença foi se tornando mais forte em minha vida.
Não tenho dúvidas de que, lá do Céu, ela continua trabalhando, derramando chuva de rosas e de graças em minha vida.
Muitas vezes, sinto-me “grande” demais e, ao olhar para ela, sou chamada a tornar-me pequena de novo; sou chamada a mirar o Céu e, como águia nas mãos do Senhor, voar em direção à santidade!
Tatiana Ferreira, missionária da Comunidade Canção Nova