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Como rezar bem o rosário?

Você reza o terço? Já viu imagens de Nossa Senhora representando-a tal como apareceu em Lourdes e em Fátima? Maria está com o terço na mão. Ela acompanhou, silenciosamente, passando as contas, o terço que a menina Bernadete rezava na gruta de Lourdes. Em Fátima, também com o terço na mão, a Santíssima Virgem pediu aos Três Pastorinhos que o rezassem todos os dias. Tomara que, algum dia, você possa dizer, como o Papa João Paulo II: “O Rosário é a minha oração predileta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade!”.

Mas, para isso, será preciso que você comece a rezá-lo e, se já o reza com frequência, que aprenda a fazê-lo cada dia melhor. Vamos ver como podemos fazer isso. Primeiro, vencendo as dificuldades:

Uma primeira dificuldade ao rezar o rosário

“Não sei rezar o terço”, “Não conheço os vinte mistérios (ou seja, os cinco correspondentes a cada um dos quatro terços que compõem o rosário), não os sei de cor”. Solução: comprar logo ou pedir a alguma pessoa amiga algum folheto ou livrinho de orações (há muitos!) que traga a explicação dessa oração: como rezá-lo, quais são os mistérios, que mistérios devem ser rezados nos diferentes dias da semana. É fácil! Pessoas simples aprenderam tudo isso em pouco tempo.

Um esclarecimento: a pessoa que reza o terço sem conhecer ou sem lembrar os “mistérios” faz, mesmo assim, uma oração válida, ainda que, naturalmente, ela fique incompleta (mas é melhor rezá-lo incompleto do que não o rezar).

Como rezar bem o rosário?

Foto ilustrativa: Daniel Mafra/cancaonova.com

Segunda dificuldade

“Não tenho terço” (o instrumento, o terço material, com as contas, a cruzinha etc.; ou então o terço em forma de anel, que se usa girando no dedo). Compre-o, pois é baratíssimo! E enquanto não o tiver, conte nos dedos, mas tenha em conta que vale a pena usar o terço material. Se o seu terço (de contas ou de anel) foi bento por um padre ou diácono, ao usá-lo para rezar você ganhará indulgências (por sinal, você sabia que pode ganhar nada menos que a indulgência plenária – com as devidas condições –, quando o reza em família, comunitariamente, num grupo?).

 Terceira dificuldade

“Não tenho tempo de rezar o terço”. Essa desculpa “não gruda”. O terço pode ser rezado, se for preciso, andando pela rua, fazendo exercício físico de corrida, indo de ônibus, metrô ou trem, guiando carro (melhor do que se irritar com o trânsito), na sala de espera do médico ou do laboratório, em casa entre outros lugares. E você pode rezá-lo sentado, andando, de joelhos e até deitado (se estiver doente ou em repouso forçado etc.).

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Por sinal, não sei se você sabe que, nas livrarias católicas, são vendidos CDs com o rosário e também há arquivos em áudio para player portátil. Basta ligar o áudio e acompanhar o que ouve.

Quarta dificuldade

Finalmente, a dificuldade mais comum é a aparente monotonia. “Dizemos sempre a mesma coisa”. “A repetição de tantas Ave-Marias acaba ficando mecânica, cansativa, sem sentido”. “De que adianta fazer uma oração tão repetitiva, que fica rotineira, parece oração de papagaio?”.

Deus, faça com que, após as ter lido, sobretudo depois de tentar aplicá-las, você dê razão às palavras de São Josemaria: «Há monotonia, porque falta amor».

Padre Francisco Faus é licenciado em Direito pela Universidade de Barcelona e Doutor em Direito Canônico pela Universidade de São Tomás de Aquino de Roma.

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Sônia Venâncio

Sônia Perpétua Venâncio Crozatto é Brasileira, nasceu no dia 13/03/1977, em Santa Barbara, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2003 no modo de compromisso do Núcleo.