Às vezes ao perdemos a sintonia com as pessoas, nos aproximamos mais do nosso caminho original.
Quando tudo começa a dar errado e já não nos sentimos ajustados, a primeira preocupação é com a solidão.
Começamos a nos sentir totalmente solitários, estrangeiros em nosso próprio país.
Não vemos muito mais do que isto.
Vem a tristeza, a indignação, ou qualquer outro sentimento mas nunca sequer a sugestão de uma lição nova a ser aprendida.
Isto à primeira vista pode parecer tão somente sofrido e em vão.
Entretanto, mais cedo ou mais tarde todos acabamos tendo nossos momentos de deserto.
Se não nos distanciamos voluntariamente, já que precisamos repensar nossos gestos, acabaremos adentrando situações que nos dissintonizarão de tudo.
Será que o mundo todo pode estar errado e eu o único certo?!
A casa NUNCA estará de todo arrumada.
As leis espirituais subvertem toda a ordem racional e lógica:
Quem quiser ser o primeiro, que seja o último.
Quem quiser salvar sua vida a perderá. Mas, quem perdê-la por causa de mim, a salvará.
Quem quiser entrar no Céu terá que voltar a ser criança.
Será que somos conscientes das inúmeras tentações pelas quais passamos?
Não somos melhores do que NINGUÉM!
Somos todos importantes criaturas, TODOS devem ser respeitados.
Um influenciará o caminho do outro.
Se não tivermos esta noção, partiremos com tudo para cima dos outros e a lição será perdida.
O que não lembramos é que todos somos falhos.
Esquecemos dos nossos telhados de vidro, nossos espinhos na carne.
Também nós precisaremos do perdão.
Não haverá como comprar, como burlar regulamento algum.
Haverá de ser dado espontânea e gratuitamente.
Mas se não percebemos os nossos erros e só olhamos o cisco no olho dos outros…
Se nem temos consciência, nem humildade para nos sentirmos gratos pela misericórdia que tenham tido conosco….
Será difícil usarmos a experiência renovadora de sermos perdoados,
Queremos perdoar, já que foi tão fundamental ter sido perdoado.
A resposta mais desejável e tranqüila que alguém pode ter após ser perdoado, é perdoar.
É como uma resposta involuntária ansiada para retribuir à vida.
Lembremos bem:
Nunca foi entre nós e as outras pessoas mas, entre nós e o nosso caminho de crescimento.
Fonte: psicologiaefe