"Só se tem saudade do que é bom!"

“A Saudade é como um espinho cheirando a flor.”
Vastos Tigre (Escritor Português)

“A Saudade é como um espinho cheirando a flor.”
Vastos Tigre (Escritor Português)

Vim de uma família unida e justa. Cresci em uma cidadezinha do interior da Bahia. Era uma criança como as outras, sempre entusiasmada: atravessava rios, subia em árvores, corria atrás de pássaros, era uma criança ativa e também bastante pacata.

Em algumas tardes gostava de contemplar o pôr do sol e sentia saudade e não sabia do que, era uma nostalgia imensa. Um dia relembrando a minha vida, descobri que sentia saudade de Deus.

O meu pai era comerciante e às vezes precisava viajar para trabalhar e eu rezava para que ele chegasse logo, estava aprendendo a conviver com a saudade./
Quando eu tinha nove anos, o meu pai vinha de uma destas viagens de trabalho e sofreu um acidente, e logo faleceu! Toda a família sofreu.

Hoje louvamos e bendizemos a Deus e dizemos como Jó: “Deus dá e tira. Bendito seja Deus!” Sentia e sinto saudade do meu pai e sempre trago ótimas lembranças dele.
Aos onze anos saí de casa para estudar fora, tive que me separar da minha mãe, apenas fisicamente, pois ela sempre se fazia presente através da educação que havia me dado.

Aos 14 anos fui morar mais longe, em Salvador. Fui para estudar, sendo a última dos dez irmãos a sair de casa. Foi um desafio recompensador, pois a vontade de Deus se cumpria a cada passo que eu dava.

Aos 16 anos fui morar novamente no interior, tendo que deixar tudo: mãe, irmãs, amizades, tudo o que havia conquistado, pois queria inconscientemente, me encontrar com Deus. Fui sem saber o que me esperava! Lá tive o meu primeiro encontro pessoal com Deus e a partir daí muita coisa mudou em mim.

Conheci a Canção Nova e depois de três anos evangelizando na minha diocese, fui chamada para uma experiência como Pré-Noviça na Canção Nova. Foi o meu maior desafio, pois sabia que seria para sempre. A saudade era grande, mas o amor a Deus estava acima de tudo.

Depois de 6 meses como Pré-Noviça adentrávamos no tempo de noviciado, o que comigo foi diferente pois a turma que chegou comigo foi e eu fui uma das que fiquei por causa da missão, ofereci, sem entender a Deus o meu “Isaac”.

Depois do noviciado retornei à Cachoeira Paulista onde morei mais um ano e em junho de 2003, recebi a notícia do meu remanejamento para Portugal, onde estou há um ano e 2 meses.

Aqui em Fátima, convivo com a saudade: da minha família, do meu namorado que também é membro da Canção Nova e está na missão de Roma, e a saudade dos meus irmãos! E isto tudo é graça pois como diz o Diácono Nelsinho Correa, “só se tem saudade do que é bom, se chorei de saudade, não foi por fraqueza… foi porque amei”. vim de uma família unida e justa. Cresci em uma cidadezinha do interior da Bahia. Era uma criança como as outras, sempre entusiasmada:b atravessava rios, subia em árvores, corria atrás de pássaros, era uma criança ativa e também bastante pacata.
Em algumas tardes gostava de contemplar o pôr do sol e sentia saudade e não sabia do que, era uma nostalgia imensa. Um dia relembrando a minha vida, descobri que sentia saudade de Deus.

O meu pai era comerciante e às vezes precisava viajar para trabalhar e eu rezava para que ele chegasse logo, estava aprendendo a conviver com a saudade./
Quando eu tinha nove anos, o meu pai vinha de uma destas viagens de trabalho e sofreu um acidente, e logo faleceu! Toda a família sofreu.

Hoje louvamos e bendizemos a Deus e dizemos como Jó: “Deus dá e tira. Bendito seja Deus!” Sentia e sinto saudade do meu pai e sempre trago ótimas lembranças dele.
Aos onze anos saí de casa para estudar fora, tive que me separar da minha mãe, apenas fisicamente, pois ela sempre se fazia presente através da educação que havia me dado.

Aos 14 anos fui morar mais longe, em Salvador. Fui para estudar, sendo a última dos dez irmãos a sair de casa. Foi um desafio recompensador, pois a vontade de Deus se cumpria a cada passo que eu dava.

Aos 16 anos fui morar novamente no interior, tendo que deixar tudo: mãe, irmãs, amizades, tudo o que havia conquistado, pois queria inconscientemente, me encontrar com Deus. Fui sem saber o que me esperava! Lá tive o meu primeiro encontro pessoal com Deus e a partir daí muita coisa mudou em mim.

Conheci a Canção Nova e depois de três anos evangelizando na minha diocese, fui chamada para uma experiência como Pré-Noviça na Canção Nova. Foi o meu maior desafio, pois sabia que seria para sempre. A saudade era grande, mas o amor a Deus estava acima de tudo.

Depois de 6 meses como Pré-Noviça adentrávamos no tempo de noviciado, o que comigo foi diferente pois a turma que chegou comigo foi e eu fui uma das que fiquei por causa da missão, ofereci, sem entender a Deus o meu “Isaac”.

Depois do noviciado retornei à Cachoeira Paulista onde morei mais um ano e em junho de 2003, recebi a notícia do meu remanejamento para Portugal, onde estou há um ano e 2 meses.

Aqui em Fátima, convivo com a saudade: da minha família, do meu namorado que também é membro da Canção Nova e está na missão de Roma, e a saudade dos meus irmãos! E isto tudo é graça pois como diz o Diácono Nelsinho Correa, “só se tem saudade do que é bom, se chorei de saudade, não foi por fraqueza… foi porque amei”.