Simplesmente Maria

Segundo os escritos, uma menina de traços angelicais, doce, meiga, de uma beleza pura e terna, foi escolhida entre tantas para ser a Mãe de Jesus.
Semente única, que Deus com suas próprias mãos semeou e fez fecundar. Foi regada pelo Espírito Santo de Deus e assim colhida com sublimidade pelas mãos que regeu toda a sua vida, as mãos de Deus.

Ouvindo o seu chamado, docilmente curvou-se diante de sua missão, sem nada questionar. Como Mãe, afagou Jesus criancinha em seus braços e o cobriu de beijos e cuidados.

Acompanhou os seus primeiros passos, seu primeiro dentinho. Com certeza ficou horas olhando ele brincar, correr e diante disso sabia em seu coração que somente poderia confiar no seu Senhor.

Esposa dedicada e amorosa, filha fiel e temente ao seu Senhor. Não lamentou por momento algum o peso de sua cruz, mas orou com fé.

Com seu ‘sim’, recebeu ao pé da cruz seu único Filho, desfigurado pelo martírio. Somente o céu e a terra fizeram barulho. Maria não deu um gemido sequer, mas viveu a sua dor no silêncio da esperança, na confiança no seu Senhor.

Na confiança suportou toda a dor.