Seus filhos estão jurados de morte!

Seus filhos estão jurados de morte. E querem que o assassino seja você.

Primeiro eles tentam convencer você de que os filhos não são uma bênção de Deus, mas um incômodo a evitar. Castidade? Não, esta palavra não existe no dicionário deles! As soluções que eles propõem para que você possa continuar se divertindo sem conseqüências e compromissos são as pílulas e implantes anticoncepcionais, a camisinha, etc.

Gastam milhões de dólares todos os anos, numa campanha constante e insistente para mudar a sua mentalidade. É um dinheiro sujo, imoral, maldito, usado para cooptar “aliados” nos órgãos públicos e espalhar mentiras pelos meios de comunicação. Fingem “esclarecer”, sabendo perfeitamente que enganam; promovem uma “educação sexual” que não passa de uma dessensibilização sistemática, uma verdadeira lavagem cerebral para que as pessoas passem a aceitar como normal aquilo que sempre foi e sempre será inaceitável — isto é feito nas escolas, desde a mais tenra idade.

Mas as pílulas e camisinhas falham. Até quem defende seu uso sabe disso. E a gravidez acontece. Antes do casamento, fora do casamento, depois do casamento ou mesmo dentro do casamento, num momento considerado “inconveniente”.

O que essa turma propõe então? Eliminar o ser indesejado. Eles dizem que estão do seu lado, que entendem o seu sofrimento e querem ajudar você. Eles não promovem o aborto simplesmente. Não, eles sempre fogem do centro da questão. Eles se apresentam como paladinos dos direitos humanos. Quais direitos? O direito de escolher a vida ou a morte para o seu filho; o direito de viver uma vida vazia e irresponsável, escravizada aos prazeres sensíveis, sem amor e sem sentido. Eles não querem apenas fazer você aceitar isto; eles querem fazer você desejar isto. Nada pode ficar entre você e o seu prazer. Qualquer obstáculo deve ser eliminado. Mesmo que seja uma vida. Mesmo que esta vida seja humana. Mesmo que esta vida humana seja seu próprio filho.

Eu disse antes que eles sempre fogem do centro da questão. E qual é o centro da questão? O centro da questão é se alguém tem o direito de eliminar a vida do outro. O centro da questão é se todos temos ou não temos igual direito à vida. Mas os direitos que eles promovem são outros. Eles querem tornar o aborto um direito mais universal que o direito à vida, que é o primeiro e mais fundamental de todos os direitos. Se não tivermos direito à vida, de que valem os outros direitos? Pode ter direito à moradia, ao trabalho, à liberdade religiosa, alguém que não teve o direito de viver? Depois que perdermos o direito de viver, não teremos mais nenhum direito.

Mas quem são esses “eles” de que eu tanto falo? São os promotores da cultura da morte. Eles juraram o seu filho de morte. O que você faria se soubesse que seu filho está jurado de morte? Faria tudo para salvá-lo? Penso que sim. Penso que, se alguém quisesse matar o seu filho, você o defenderia com a própria vida.

Mas o plano deles é perverso. Eles não querem enfrentar você. Eles vão fingir-se de amigos, ganhar a sua confiança e, se possível, sua admiração. Vão elogiar você, para que você acredite em tudo que eles dizem (se eles falam bem de você, então tudo que eles falam é verdade, correto?). Eles juraram o seu filho de morte, e querem que o assassino seja você.

Você terá coragem de enfrentá-los? Eles não querem enfrentar você. Sabe por quê? Porque não têm a força da verdade. Então eles tentam aliciá-lo, corrompê-lo, suborná-lo. Primeiro oferecem os presentes, os prazeres, para que você os deseje. Depois mostram os “inconvenientes”, para que você os abomine. Depois incluem o seu filho entre os inconvenientes, para que você o mate.

Isto é perverso, diabólico e desumano. Pense bem: até um cachorro é capaz de dar a vida pelo seu dono. Será que eles conseguirão tornar você menos generoso que um cachorro? Será que vão enganar você?

Onde estão estes “amigos” depois do aborto? Quantos deles virão consolar você, quando você se der conta do crime que cometeu? Quantos virão ajudar você a reconstruir a sua vida, depois da verdadeira tragédia afetiva por que você passou? Algum deles vai pagar um psicólogo para você se reestruturar? Quem vai levá-lo até um sacerdote, para que você peça perdão a Deus pelo pecado que cometeu e volte a ter esperança? Quem vai rezar com você, para que você seja capaz de se perdoar? Quem vai estar ao seu lado para lhe dizer que Deus o ama apesar do seu pecado, e que você pode, sim, voltar a amar e sorrir, porque Deus é bom? Quem vai ajudar você? Quem são seus verdadeiros amigos?

“Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, pensam eles. E o pior é que funciona. Mas não funcionará se nós, católicos, proclamarmos a verdade, com mais insistência e mais entusiasmo que os que promovem a morte. Porque Jesus é o caminho, a verdade e a vida, e ninguém vai nos desviar, nem nos enganar, nem matar os nossos filhos. Porque nossa recompensa é muito maior que o dinheiro sujo de sangue. Porque Jesus deu a vida por nós. Porque nós seguiremos os passos de Jesus, e daremos a nossa vida pelos nossos filhos — amando, servindo, vivendo, sacrificando-nos e, se preciso for, morrendo por eles. Cristãos é o que somos, e ninguém tirará isto de nós! Nada pode nos separar do amor de Cristo!