Quem é o Padre Pio?

Quem é o Padre Pio?

É um franciscano capuchinho que nasceu em Pietrelcina (Sul da Itália) a 25 de Maio de 1887. Chamava-se Francisco Forgione. O nome de frei Pio de Pietrelcina recebeu-o em 1903, quando entrou para os missionários capuchinhos. Foi ordenado Sacerdote a 10 de Agosto de 1910.(…)morreu no dia 23 de Setembro de 1968.

Vida radical

O Padre Pio foi um jovem vigoroso, forte, decidido. Quis realizar em si o ideal dos atletas olímpicos: altius, longius, fortius. Quis ultrapassar a vulgaridade: subir mais alto, ir mais longe e mostrar-se mais forte. E, em certo modo, conseguiu. Neste aspecto, o Padre Pio pode e deve ser um modelo a atrair a simpatia e o ideal dos adolescentes e jovens que algum dia se sentiram impelidos para o radicalismo do evangelho.

Os jovens de hoje gostam de falar em desportos radicais, nos quais se evidenciam a coragem, o risco, a ostentação, o anseio de alcançar fama e popularidade, etc.
A vida do Padre Pio lembra esta radicalidade. Está repleta de fases e episódios que deixam boquiaberto o mundo de hoje. A sua vida é, de fato, de um radicalismo inédito.

Vida de asceta

O Padre Pio foi, antes de tudo, um asceta. Levou uma vida de exigência pessoal. Venceu os seus maus instintos. Foi rigoroso na luta contra os vícios, simples no vestir e na comida e extremamente cuidadoso em evitar atos que pudessem ofender a Deus, aos irmãos ou a qualquer pessoa. A vida de família iniciou-o nesta radicalidade. Mas, no convento também encontrou ambiente que a favoreceu.

Todos sabemos que o espírito de aventura não se compadece com a moleza e o conforto que tantos jovens de hoje procuram. Quem se deixar arrastar por tais tentações entra na maior das vulgaridades e acaba por viver uma vida sem grandes ideais, pelos quais valha a pena lutar e sofrer.

Um místico

O Padre Pio é considerado como um grande místico por todas as pessoas a quem chegou a sua ação e influência (e elas são aos milhões!). Nisto consistiu a radicalidade profunda e original da sua espiritualidade, que o faz ter admiradores em todos os continentes, apesar de a maior parte das pessoas de hoje estarem totalmente a leste daquilo que se quer dizer com a palavra ‘místico’.

Nada mais contrário ao mundo naturalista em que vivemos do que o conjunto de fenômenos sobrenaturais que se tornaram vulgares na vida do Padre Pio. Foram muitos os fenômenos, humanamente inexplicáveis, que marearam fortemente a existência deste homem de Deus.

Assim como aconteceu com São Francisco de Assis (fundador da Ordem à qual pertence o Padre Pio), o Senhor crucificado quis partilhar com ele as dores da sua paixão concedendo-lhe os sagrados estigmas a 20 de Setembro de 1915. Este foi o acontecimento místico mais marcante na vida do Padre Pio, mas há outros que importa pelo menos enumerar: o dom da profecia (predisse muitas coisas que aconteceram), o dom do discernimento dos espíritos (conhecia os pensamentos das pessoas), o dom da bilocação (viu-se ao mesmo tempo em lugares deferentes), o dom das curas (ou dos milagres), o dom das conversões (foram inúmeros os casos de mudança de vida de pessoas que o conheceram), o dom dos perfumes (inúmeras pessoas afirmaram ter sentido perfumes de rosa, violeta, lírio, etc. Junto do Padre Pio, ou ao tocar objetos oferecidos por ele).

Para a posteridade

O que mais atraiu as multidões de todos os continentes ao convento de San Giovanni Rotondo durante a vida do Padre Pio, foram a sua missa e o heróico atendimento de confissões.

Para além disto, o Senhor concedeu ao Padre Pio a graça de deixar duas obras para a posteridade: a Casa do Alívio para o Sofrimento e os Grupos de Oração. Acerca destes últimos, ele dizia:

‘Os grupos de Oração são os corações e as mãos que sustém o mundo’.