Personagens inocentes??

Você imagine que há 10 ou 20 anos atrás, as estorinhas contadas para as crianças eram de “bichinhos”, ou contos de fadas, com príncipe salvando a princesa, ou o bem sempre derrotando a mal, e que hoje acontece uma inversão destes contos, que já não fazem mais tanto sucesso, sendo consideradas ultrapassadas e agora substituídas por contos de bruxas, contos em que a luta entre o Bem e o Mal, sempre o Mal é exaltado, mesmo que seja vencido.

A Cinderela, a Branca de Neve, o Chapeuzinho Vermelho foram sendo substituídos por monstros como os Pokémons, Digimons, as histórias do bruxo Harry Potter e outros.

Através de imagens maldosas e até diabolicamente elaborados, as crianças, de modo particular, absorvem os horrores neles contidos, como se ali acontecesse um novo mundo encantado, na escala negativa, desenvolvendo em seu subconsciente o gosto pelo sórdido, pelo feio, pelo violento.

Dizem que a vida espiritual nunca estaciona. Ou progride ou regride. Então, a que se reduzirá a vida espiritual de crianças que entram em contato com livros do gênero Harry Potter, nos quais a bruxaria, as coisas macabras, horríveis e nojentas são apresentadas como normais e até mesmo como padrões ideais de aperfeiçoamento espiritual? Que conseqüências tremendas!!

Ao mesmo tempo em que são boicotados os tradicionais e inocentes contos infantis, a mídia, proclama e propaga a onda negra de Harry Potter, estimulando o consumo maciço de tais livros.

A coleção Harry Potter, que sob disfarces de aventuras difunde a bruxaria e a magia negra num contexto de histórias infantis, entrando em choque aberto com os princípios católicos, já ocasionou imensas filas às livrarias em alguns países. Milhares de pessoas enfrentaram o frio europeu das madrugadas para comprar tais livros, quando de seu lançamento! Agora é a vampiromania…. Vampiros engraçados e aparentemente bonzinhos, que no fundo trazem todo um conceito de maldade e totalmente anti-cristãos e anti-morais.

Cabe a nós cristãos dizer um basta! A TV, o controle remoto, os livros, revistas, a música, são apenas instrumentos, meios de informação. Nós temos o poder, isso mesmo, o poder e o direito, e até o dever de dizer Sim ou Não. Nós que usamos os meios e não eles que nos usam…

Tome a sua posição de cristão, reveja os seus valores, observe as conseqüências nas reações de seus filhos, em suas próprias reações… Eu tenho um filho de 3 anos, e lá em casa, nós controlamos mesmo o que ele assiste, e quando por acaso ele assisti algo que não é bom, nós já sabemos na hora, somente observando as reações dele. Ele mesmo já pede para mudar o canal diante de algumas cenas…

Então, forme os seus filhos. Se eles já são grande, converse com eles. Não dá pra arrancar à força uma árvore grande, já enraizada. É necessário paciência para tirar aos poucos. Não é apenas proibir, usando de autoritarismo, mas é dialogar, sentar junto com eles,mostrar o que não é bom e o que de bom se pode colher deste ou daquele programa, qual a “moral da história” diante deste ou daquele livro ou leitura.

A autoridade se imprime com diálogo, partilha e confiança. Nunca com violência.