Eis que a virgem concederá e dará à luz a um filho, ao qual darás o nome de Emanuel o que traduz: Deus conosco. (Mt 1,23)
Nos tempos de hoje, quando falamos em Natal, logo nos vem à mente as festas, os bolos, os assados, as bebidas e guloseimas da época, e muitos presentes. É difícil ver uma casa que não tenha um popular pisca-pisca e um papai noel – isso não falta.
Na noite de Natal o “bom velhinho” traz muitos presentes, e deixa para trás muitas dívidas a serem pagas, e muito cheques sem nunca receber. Sem contar com as bebedeiras e rachas de carros que se estendem por noite a dentro. Será que confundem o Natal com carnaval?
Estamos perdendo o controle total, perdendo a nossa origem, a nossa procedência; e por isso a nobreza do Natal está se esvaindo.
Onde está o presépio de sua casa que retrata o nascimento de um Deus que foi ultrajado numa cruz por nós? Como vai a partilha dentro de sua casa, com seu(a) esposo(a) e seus filhos?
Muitos fingem que têm uma família estruturada, que são felizes, mas virando o tapete vê-se que ainda há muita sujeira a ser varrida.
Será que na nossa vida, algum dia já paramos para realmente celebrarmos o nascimento do Emanuel, o Deus conosco?
O que comemoramos na noite de Natal? Festas, comilança, roupas novas, troca de presentes e de hipocrisia!? Tornou-se muito comum ouvirmos comentários tipo: Presenteio minha cunhada, porém a odeio; presenteio minha mãe simplesmente porque ela gosta de presentes… mas tudo é muito chato! Permaneço na ceia somente porque meu pai me obriga, mas eu não a suporto, pois gostaria de ir curtir com a galera. Festa de Natal? Ufa! Que coisa brega…!
Pouco a pouco fomos substituindo a Sagrada Família – por um papai noel, por duendes deformados, por bruxas, por pirâmides, enfim, por todos os tipos de coisas esotéricas.
Estamos substituindo um Deus autêntico por todas essas coisas que não condizem com uma santa família.
Temos vivido muitas tragédias porque temos excluído Deus de nossas vidas e de nossas famílias. Estamos áridos da presença de Deus, porque O recusamos e, com isso, nos fechamos ao amor e ficamos insensíveis em nossos afetos e relacionamentos familiares.
A família, pupila preciosa aos olhos de Deus está perecendo por falta de conhecimento da Palavra e do Amor de Deus.
Cadê a Sagrada Família de seu lar? Onde foi parar a figura de José tão justo e puro?
Onde está Maria, figura de mãe, paciente, ouvinte, amorosa e de fé inabalável?
Onde está Jesus em sua vida?