O pensamento da Igreja sobre São Miguel

Desfraudai o estandarte do ilustre Arcanjo, repeti o seu grito: “Quem como Deus?” (Pio XII em 8 de maio de 1940)

Além de outros documentos sobre São Miguel, dos Papas antigos, Sua Santidade João Paulo II na sua visita de 24 de maio de 1987, ao Santuário de São Miguel, no Monte Gargano, na Itália, fez um discurso. Não é uma encíclica, mas nos mostra o pensar da Igreja sobre a atualidade do culto ao Príncipe e Chefe dos Anjos, no mundo de hoje. Após o encontro com a população, João Paulo II realizou uma breve visita ao Santuário de São Miguel Arcanjo, templo ali construído para relembrar as aparições de São Miguel nos anos de 490, 492, 493 e 1656.

O Papa João Paulo II faz eco neste discurso daquilo que os últimos Pontífices têm dito ao povo cristão para que recorra a São Miguel, nesta luta tremenda entre as forças do bem e do mal, chefiadas, respectivamente, pelo Glorioso Arcanjo São Miguel , chefe dos exércitos de Deus e satanás, chefe dos demônios caídos. O triunfo final e completo será de São Miguel com os seus anjos, como dizem as Sagradas Escrituras, que pelejaram contra o dragão, o diabo e seus seguidores, precipitando-os para sempre nos abismos.

Sua Santidade S. Pio X disse em 18 de setembro de 1903: “Deus , na primeira luta, venceu, servindo-se do Arcanjo São Miguel; devemos , portanto, acreditar firmemente que a luta atual terminará triunfante e também como outrora com o socorro e ajuda deste Arcanjo bendito.”

Foi por estar convencido da realidade desta terrível luta final, que o predecessor de S. Pio X, o grande Papa Leão XIII, mandou que no fim de todas as Missas celebradas, os sacerdotes rezassem a oração a São Miguel que ele mesmo compôs e fez publicar com a data de 29 de setembro de 1891.

Esta oração já não é obrigatória no final da missa, devido as novas reformas litúrgicas; mas não está proibida e pode rezar-se em outras ocasiões em público e em particular.