Chegou, finalmente, o “tão esperado dia” do lançamento do filme “O Código da Vinci”. Uma grande polêmica que está, desde o ano passado, deixando muita gente preocupada. Muitos dizem: “O que fazer?” Outros se perguntam: “É coisa do Demônio?!” E outros se questionam: “Assistir ou não assistir? Precisamos fazer um boicote! (…)” Muito se diz, mas minha intenção agora não é abordar este lado da questão.
Comecemos pelo fato que aconteceu na noite da terça-feira passada, quando o filme foi exibido a cerca de dois mil jornalistas no Festival de Cannes. Ao contrário da resposta esperada diante de tanto investimento, os expectadores receberam com frieza e, em alguns momentos, houve até gargalhadas da platéia, como por exemplo numa das cenas, a mais “importante”, é quando Robert Langdon (Tom Hanks) revela a Sophie Neveu que ela é a descendente de Jesus Cristo. A repercussão não foi nada positiva.
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Alguns críticos estão afirmando que chegar até o final do filme é tão massante quanto concluir a leitura do livro. Ou seja, o filme, em questões técnicas, não será o lançamento do ano. Pode se tornar um fiasco. Daí cabe a você avaliar se vale a pena…
Mas, independente do que der, os questionamentos levantados já estão aí: Jesus se casou com Maria Madalena que é o verdadeiro Santo Graal e tiveram um filha. A pregação de Jesus foi bem diferente da que conhecemos e que, por inveja dos apóstolos, a geração da deusa foi perseguida pela Igreja. A afirmação da divindade feminina, uma religião onde o ritual litúrgico é a prostituição sagrada. Quantas histórias… Será que é verdade? Será que estamos vivendo uma enganação?
Se hoje questionamentos como esses filmes abalam a nossa fé, é hora de nos questionarmos a quantas ela anda. Se nossa fé está edificada na rocha ou na areia.
Nós cristãos somos portadores da Verdade, que é Cristo. Nenhuma fábula será capaz de destruir uma história de dois milênios, nem o testemunho daqueles que deram a vida por esta fé. E a tal verdade revelada no filme é tão mentirosa que nem ao final da história o autor conseguiu dar seu desfecho o segredo que permanecerá oculto.
Se dizem que Deus sempre tira o bem de um mal podemos muito bem mudar o jogo e transformar esta situação em uma grande oportunidade de Evangelização. Que, inclusive, foi uma das respostas da Opus Dei. Desde o início da polêmica, a instituição tem recebido milhares de e-mails com questionamentos e deles surge a oportunidade de dar uma resposta evangelizadora.
Temos mais a ganhar do a que perder. Aliás, Cristo já nos deu a vitória por sua morte e ressurreição. Precisamos nos aprofundar na pessoa de Jesus Cristo. Quem Ele é… O que a Bíblia diz… O que a Igreja ensina… E que seja um conhecimento que nos leve a uma profunda experiência com Sua Pessoa. Pois esta experiência é que fará a diferença. Não será apenas a defesa de um estudioso, mas a defesa de quem é amigo. Imagine quais reações você teria se ouvisse calúnias sobre seu melhor amigo, a quem você ama muito…
É a oportunidade de, respondendo às questões levantadas, falarmos da verdade real sobre este nosso amigo. Não que Jesus precise. Independente de tudo, Ele permanece sendo Deus e Senhor. Mas é por você, por mim e por aqueles que serão evangelizados.
Solidificar a fé e dar testemunho este é o desafio.
Seja esperto e aproveite esta oportunidade!