Nossos desafios de cada dia.

Podemos imaginar o que sentiam os primeiros discípulos, quando perceberam que Aquele a quem tinham a certeza de ser o Senhor, acabaria no madeiro. Quantas perguntas sem resposta foram feitas diante desta situação…

Poderiam ter vivido o desejo de abandonar a caminhada, ou talvez, de pensarem ter vivido uma utopia.

Em muitas ocasiões, por várias circunstâncias, nem sempre graves, dizemos: “Acabou! Tudo o que é bom, dura pouco!” E como conseqüência de tais situações, nos afastamos.

Podemos imaginar o grande transtorno que poderá trazer a um casamento, se diante das dificuldades um dos cônjuges decide “entrar em férias conjugais“. A lacuna que apareceria entre o casal, seria suficiente para minar qualquer tentativa de aproximação, aumentando, assim, o esfriamento daquilo que os unia – o amor.

O mesmo acontece em muitas outras sociedades. Assumimos atividades e desejamos ser úteis, mas diante dos pequenos problemas e diferenças interpessoais, desejamos faltar aos compromissos assumidos, bem como evitar aproximações, etc, facilitando a fuga para o nosso egoísmo.

Tais situações, trazem-nos provas, que facilmente, se colocariam contrárias àquelas fortes experiências anteriormente vividas e que foram objeto de nossa decisão. Em função dessas provas palpáveis, seria justificado o nosso afastamento daquele compromisso anteriormente assumido.

Nesses momentos, precisaremos: “Discernir o que agrada ao Senhor” (Efésios 5,10), lembrando de buscar no nosso chamado pessoal as razões fundamentais para continuar nossa empreitada que constantemente estará sob desafios.

Deus abençoe sua casa!