Natal: a quem procuras?

A fragilidade da vida de um recém-nascido provoca diferentes emoções, mas nada se compara à profunda alegria para aquela que o gerou. Sob os olhares dos pais para o filho recém-nascido, reconhecendo a benevolência divina para com eles no ato de gerar, percebemos o inefável. Muitos parentes e amigos visitarão aquela pequena criatura que nada pode fazer por si própria.

Na manjedoura, os olhares de Maria e José testemunhavam a Salvação que alcançava toda a humanidade. Eles viram a encarnação do Verbo!

Para os pastores, que partiram ao encontro do “sinal” – foi anunciada a Boa Nova, que seria alegria para todos…

Para nós, o povo escolhido, o povo objeto dessa benevolência, a quem temos saído ao encontro no dia de Natal? O que temos procurado encontrar? O que conseguimos “ver” diante da Sua presença?

Muito mais do que as grandes mobilizações do comércio e do povo nas ruas, suas manifestações de alegrias em festas, a Igreja proclama a vida manifestada, e que nesses 2000 anos tem dado testemunho e anunciado a Vida Eterna, que no Pai estava e a nós se manifestou.

A mesma alegria inefável de Maria e José talvez não possamos alcançar, mas queremos ser agradecidos e tomando posse da graça da salvação, fazer como João “que veio para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele” (João 1,7).

Deus abençoe o seu Natal!