Neste mundo, quem amou, criou laços de amizade e viveu em comunidade é uma chama que não se apaga. Lembramos os exemplos, a ajuda e palavras de amizade de um parente ou amigo já falecido. Pouco importam os desentendimentos, o amor foi maior. O testemunho de vida fica como luz na mente e no coração de quem continua a peregrinação de volta à casa do Pai.
Esse é um dos significados da vela que acendemos em casa ou nos cemitérios: a luz do irmão não se apagou. Nós cremos na vida eterna. A luz da fé reacende a chama do nosso coração. No dia de Finados, ao acender velas, expressamos nossa fé e buscamos para todos a iluminação interior.
Para muitos, a morte representa limite, barreira e até desgraça. Não para os cristãos. Plantamos nossos mortos como sementes de eternidade e os regamos com lágrimas, na esperança da feliz ressurreição. Nossos irmãos florescerão no jardim do Senhor. Esse é um dos significados das flores que levamos aos túmulos. Quem buscou caminhar com Jesus na vida, caminhará com Ele na morte e na eternidade.
Ao acender uma vela pelos entes queridos já falecidos, peça a luz do Senhor em seu coração e em sua casa. Ao colocar flores numa sepultura, ore ao Pai para que sua vida floresça no amor ao próximo e no respeito de si mesmo.
Que Deus nos ajude, em nossa vocação de filhos e filhas, a caminhar com confiança para o encontro com Ele e com todos os nossos entes queridos ressuscitados, na alegria da vida eterna.
No dia de Finados, os católicos celebram a certeza da ressurreição. Em cada sepultura vemos a imagem da páscoa cristã: a promessa da vida eterna, como vontade e desejo de Deus. A vontade do meu Pai é que todo aquele que vê o Filho e acredita nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. (Jo 6, 40)
Senhor, dai aos nossos mortos a plenitude da ressurreição e brilhe para eles a luz da vossa face! Amém.
Fonte: Boletim Triunfo do Coração de Jesus