Não abra mão da sua verdade

Você já caminhou sem saber para onde está indo? Já fez algo sem sentido? Já terminou seu dia cansado física e emocionalmente e com um real sentimento de inutilidade e vácuo interior como se tivesse andado quilômetros sem sair do lugar?

Não existe nada mais desanimador do que apenas fazer e não ser… Existe um pensamento do Pe. Antonio Vieira que sempre fica em minha memória: “O maior apetite do homem é desejar ser, se os olhos vêem com amor o que não é, tem ser.”

A primeira vez que ouvi esta frase percebi em mim uma tendência a me importar mais em fazer do que ser, deparei-me com vácuos dentro de mim, que me faziam achar que o meu valor estava naquilo que eu poderia fazer, e não do que eu era realmente.

Hoje descobri que o meu valor é invisível, mas palpável. É assim por que nasce de dentro para fora, e neste caso, a recíproca não é verdadeira. Depois desta descoberta, o que eu faço hoje tem sentido. O meu cansaço físico e emocional quando o dia termina me diz que valeu a pena, por que a causa é nobre.

Mas para se chegar a isto é preciso caminhar pela estrada da verdade de nós mesmos, afinal quem sou eu? Para que eu nasci? Para que faço isso, aquilo? Que valor eu tenho, ou melhor, que valor eu dou a mim mesmo?

Não tenha medo de se questionar, e mais ainda: não tenha medo de responder com sinceridade para você mesmo essas perguntas, e se depois disso, descobri que você optou por minimizar sua existência no fazer e percebe que isso faz você ficar sem sentido, é hora de recomeçar. Por onde? O ponto de partida é sua essência, aquilo que talvez só seu melhor amigo consiga enxergar em você, ou só sua mãe, e depois é mergulhar em si mesmo à luz do Espírito Santo, o resultado será surpreendente: Você terá posse de si mesmo, com valores e falhas, mas principalmente, você terá descoberto a verdade sobre si mesmo, e com isso nas mãos, não abra, segure-a, cultive-a e apresente a Deus, você ficará surpreso: A sua essência será exatamente como Deus te vê.