Na cumplicidade do Amor

É bastante comum a gente ouvir a respeito de casais a expressão: “como eles se parecem!”. Isso vem nos trazer a prova de como eles estão comprometidos mutuamente, se empenhando cada vez mais a cumprir os votos que fizeram junto de Deus.

Em todos os momentos, pode-se perceber que trazem no coração, nos pensamentos a pessoa do amado(a). O sentimento de enamorados ainda se preserva em seus semblantes; estão sempre tecendo comentários sobre o cônjuge, filhos e vice-versa.
Podemos dizer que dão continuamente um mútuo testemunho, vivendo isso também em atos.

Isso não quer dizer que não existem as dificuldades; mas o mais importante que se constata nestes exemplos, é verificar que Deus coloca em nossa realidade humana aquilo que Ele nos apresenta em Sua Palavra.

Da mesma maneira que o cônjuge se coloca na disposição de amar, – entenda-se amar na totalidade da palavra, isto é, realizar a felicidade do outro – podemos imaginar quão triste seria se a outra parte, desconsiderando todo o amor, se colocasse a desprezá-lo. Ficariam longe da imagem de um casal ‘cúmplice’ segundo a vontade de Deus.

Assim entendo, partindo dessa situação o que vem a ser a nossa cumplicidade para com Deus quando lemos : “A prova de que permanecemos com Ele, e Ele conosco é que Ele nos deu o seu Espírito. E nós damos testemunho que o Pai enviou seu filho como salvador do mundo”.

Que o nosso comportamento como cristãos seja digno daquele que acolheu a filiação divina por Jesus Cristo na cumplicidade do amor.