Mulher do silêncio

Hoje, muitas mulheres, passam por vários problemas pessoais, íntimos, profissionais, familiares. Muitas vezes, não temos o alcance da causa desses problemas. Quantas vezes, esse tipo de dificuldade nos impedem de ser felizes, nos impedem de vivermos na serenidade, na paz interior, nos impedem de realizar os desígnios que Deus nos deu desde sempre.

Diante de tudo isso, como se faz necessário o SILÊNCIO INTERIOR, como precisamos dele, pois, muitas vezes, as palavras não conseguem realizar e expressar dentro de nós o que o SILÊNCIO consegue, daí onde precisamos ter um direcionamento, um caminho a seguir, diante de tantas turbulências que vivemos dia-a-dia, Deus nos dá um caminho, uma Mulher para nos ensinar a viver bem, para nos mostrar que, mesmo com tantas dificuldades, podemos viver bem e sermos diferentes.

Assim é Maria, a Mãe de Jesus, Mulher do Silêncio, Mulher das Dores, Mulher que nos traz a paz, nos ensina, nos educa e nos forma como mulheres fortes, mas ao tempo, mulheres delicadas, decididas, audaciosas, generosas e confiantes. Maria mostra para nós a verdadeira face do amor, do perdão, a verdadeira face do Seu Filho que nos leva a uma vida diferente, simples, a uma vida de expectativas e realizações não humanas, mas sim expectativas de vida em Deus.

Certo dia, uma pessoa me falou que o meu semblante estava silencioso, calmo, sereno, feliz, um semblante de paz; eu olhei para ela e disse: “rezo todos os dias para que o silêncio e a calma de Maria resplandeçam dentro e fora de mim e, que todos possam sentir isso quando estiverem perto de mim”.

Sabe, muitas vezes, isso é uma luta interior muito grande, um verdadeiro combate, é uma questão de determinação, de ousadia, de colocar para fora todos os meus medos e deixar-me moldar por uma Mulher, que trouxe no Seu ventre, o Filho de Deus.

Hoje, somos chamados a viver esse tipo de silêncio: silêncio vivido, provado e experimentado na vida. Existe um versículo que me acompanha há muitos anos, em que todas as vezes que estou sem forças, sem ânimo, sem disposição de continuar aquilo que é preciso, eu lembro dele: “E Maria disse: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, PORQUE OLHOU PARA A SUA POBRE SERVA.”” (Lc 1,46-48).

Esta sou eu, pobre e serva e, é assim que quero continuar: servindo, muitas vezes na dor, muitas vezes na alegria, pois foi assim, que Maria fez, mesmo não sabendo o que iria acontecer com Ela depois da aparição do Anjo Gabriel. Ela foi corajosa, determinada e dócil à vontade de Deus! SEJA ASSIM TAMBÉM, deseje, queira, corra atrás!

Não deixe de lutar, não se deixe vencer por pequenas coisas, por pequenos desvios que passam por nós, mas lute, lute e não desista de ser uma MULHER DO SILÊNCIO.