Harry Potter, apropriado para cristãos?

A coleção “Harry Potter” está exercendo uma sedução irresistível, uma fascinação cativante junto das crianças. Os próprios pais se admiram e, por vezes, se regozijam: “o meu filho, a minha filha, puseram-se, enfim, a ler!” Esta nova geração de jovens, habitualmente colada na televisão, nos vídeos, nos jogos eletrônicos ou nos computadores, apaixona-se, agora, por estes enormes livros.

Em 19 de outubro de 2000, a autora declarou a um jornalista: ”Estes livros ajudam as crianças a compreender que este frouxo e débil Filho de Deus não passa de um gracejo que ainda vai durar, mas que será humilhado, aniquilado, quando vier o dilúvio de fogo”.

Quem é o herói?
‘Harry Potter’ é um órfão de 11 anos, acolhido pelos tios. Com eles vive uma vida pobre e triste. Mas eis que de repente, sua vida se transforma: soube que está inscrito no colégio Poudlard, célebre escola de bruxaria. De fato, os seus pais eram ilustres bruxos, assassinados pelo terrível mágico Voldemort. Harry Potter possui também, um grande poder mágico. É isso que faz dele um herói simpático, seduzindo os jovens.

O jovem leitor entra então num universo de fealdade, de feitiçaria, de magia, de esoterismo detalhadamente descrito e proposto à imaginação tão impressionável das crianças. Nessa escola, as crianças aprendem a servir-se do poder da maldição e a prejudicar-se mutuamente. Um professor ensina maldições irreversíveis. Bem entendido, a coleção dos livros apresenta uma ‘progressão no horror’!

É preciso afirmar que através da vida do herói Harry Potter, a imaginação e, seguidamente, as almas das crianças são profundamente marcadas, manchadas e inclinadas para o mal, de quatro maneiras:

1) Pela libertação da moral mais elementar;
2) Pelo escárnio dos cristãos que condenam a feitiçaria;
3) Pela incitação à magia branca;
4) Pela iniciação na magia negra;

Para concluir, assim diz a Palavra de Deus: “Quem escandalizar um destes pequeninos que crêem em Mim, a esses seria melhor que lhe pusessem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem ao mar”. (Mc 9, 42)

Fonte: Fraternidade Sacerdotal São Pio X
Lisboa – Portugal