Francisco está morto. Agora maquia-se o seu perfil, acentuando o amor que tinha pelos animais e ofuscando deu compromisso com os mais pobres. A paz só se faz realidade na partilha do pão, e assim diz o Senhor:quem não ama seu irmão a quem vê, não poderá amar a Deus a quem não vê? ( Jo4,20).
Num mundo marcado pela globalização da miséria, no qual 2,8 bilhões de seres humanos sobrevivem com menos de US$ 2 dólares , a espiritualidade de Francisco indica que não se pode pretender ser discípulo de Jesus sem assumir a responsabilidade com os mais pobres.
A 1ª Carta de João diz: se alguém possui os bens deste mundo e vendo o seu irmão em necessidade , fecha-lhe o coração, como pode o amor de Deus permanecer nele? Não amemos com palavras nem com a língua , mas com obras e em verdade. (Jo3,17)
Talvez um dos maiores males de nosso tempo que não poupa a Igreja, seja a cultura virtual na qual discursos, orações , promessas e intenções quase nunca chegam ao real. E quando os pobres descobrem que quem sabe faz a hora, não espera acontecer e se organizam em movimentos sociais, reagimos diante deles como os ricos contemporâneos de Francisco que o tacharam de louco.
E amanhã, Festa de São Francisco de Assis, o Portal Canção Nova traz para você um especial sobre o pobre que encantou o mundo com seu testemunho. Não perca!