Entre bits e bytes

No mundo globalizado pela informação, a tecnologia não faz cerimônias em estender suas asas sobre as nossas casas. A informática deixou de ser apenas uma ciência e se tornou conhecida como uma plataforma de comunicação digital. As videoconferências que pareciam ser apenas um tipo de comunicação, presentes em filmes de ficção, hoje, se integram de maneira profunda na vida de adultos e crianças.E os relacionamentos que, antigamente, se estreitavam entre pessoas por meio de cartas ou telefonemas, no mundo moderno se tornaram obsoletos com a comunicação de áudio e vídeo em tempo real, favorecidas pela Internet.


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Não hesitamos em nos cadastrar rapidamente nas diferentes comunidades virtuais. Conectados de alguma maneira à rede de computadores, através de e-mails, blogs, fotologs, messengers, entre outros, buscamos nos atualizar ou saciar o desejo da inter-relação, seja esta para vencer a solidão dos nossos dias, estreitar relacionamentos, matar saudades ou simplesmente como passatempo.

Na comunidade cibernética, somos a menor porção que compõe esse todo. Numa linguagem tecnológica, poderíamos dizer que somos o “bit” do “Byte”. Mesmo assim, trancados em “salas reservadas” e confiando na certeza volátil da segurança cibernética, fazemos “downloads” dos pensamentos, partilhamos “pastas” de sentimentos e no limiar das fronteiras cibernéticas podemos correr o risco de desligar o “firewall” da razão.

Como característica de um século marcado pela modernidade, percebemos que começam a integrar o nosso círculo de amizades, assim como de nossos filhos, colegas e amigos, pessoas, que em virtude da distância, até então, jamais poderíamos conhecê-las. Aquele que era antes apenas um “nick”, muitas vezes, consegue a proeza de passar através das “portas virtuais” para o mundo real, “materializando-se”.

Um novo comportamento e uma nova maneira de se relacionar emergiram juntamente com a tecnologia. A eficiência dos modernos meios e a velocidade em que as coisas acontecem nesse mundo cibernético seguramente refletem e interferem em nossas vidas.

Continuamente somos convidados a participar dessa realidade que nos proporciona navegar por mares nunca antes navegados.

Assim como foi necessário para o homem saber conviver com outros avanços do passado, hoje, abre-se a nós a oportunidade de navegar pelos mares da informação, negócios e lazer na velocidade dos “terabytes”. Contudo, devemos considerar que, por mais eficaz que seja tal informação, ela não substitui o calor do aconchego, fecundo nos laços do convívio real, o qual longe dos toques frenéticos dos teclados, pode nos preparar a enfrentar juntos os “rackers” do nosso dia-a-dia, que podem querer transformar o mundo real em uma viagem insólita.

Deus o abençoe!

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