Edwiges, esposa e mãe

Segundo o costume daquela época, quando Edwiges tinha doze anos, o pai arranjou-lhe um noivo. Era Henrique, o Duque de Salesia e, mais tarde, também da Polônia. O casamento realizou-se em 1186.

Edwiges está compenetrada no importante momento. Será um ‘sim’ que irá mudar toda a sua vida. Mas firme e resoluta aceita Henrique por seu marido até que a morte os separe.

Edwiges prepara-se agora para a maternidade, levando uma vida santa e rezando pela criança que irá nascer. E a alegria foi grande para todos, quando deu à luz ao seu primeiro filho, a quem deram o nome do pai: Henrique. E depois dele, vieram Conrado, Boleslau, Inês, Sofia e Gertrude.

Edwiges era uma mãe solícita para com seus seis filhos. Procurou educá-los numa sólida piedade, transmitindo-lhes os princípios de todas as vitudes. Fez de sua casa, realmente, uma verdadeira igreja doméstica.

Mas nem tudo saiu como era de seu desejo. Surgiram graves dificuldades. Conrado e Henrique travaram entre si uma terrível luta, que terminou numa verdadeira guerra. A vitória ficou do lado de Henrique, enquanto Conrado foge e se abriga ao lado do pai.

Edwiges sofre terrivelmente. Suplica a Deus. Entrega-se à duras penitências e tudo faz para reconciliar os filhos.

Conrado tornou-se vítima de um ataque de uma fera por ele mesmo caçada. A fera quebrou-lhe as pernas e o deixou em lastimável estado, até ele vir a falecer.

Nesses dias, Edwiges ainda estava imersa em dores pela morte de outro filho: Boleslau. A notícia da morte de um segundo filho veio aumentar ainda mais as dores de seu coração marteno. Exemplo de uma mãe santa que vive na fé as alegrias e as dores da sua missão de mãe.