Desta vez... Matei um sapo!

Bem, digo não um sapo, mas um sapinho.

Ele era pequeno, mas os seus pulos me amedrontavam. Eu me perguntava: “Porque tenho medo dele?” E continuei sem resposta. Vou contar todo o acontecimento.

Graças a providência de Deus, nós (minha família e eu) tiramos dez dias de férias na maravilhosa Bahia. Estávamos exatamente na Ilha de Itaparica. E nós já estávamos convivendo com os “sapinhos” há quatro dias. Mas agora, eles estavas indo longe demais subindo no mosqueteiro da minha filha de nove anos, que dormia como um anjo. Não dava para ver se o bichinho estava do lado de fora ou de dentro, pois o tecido estava dobrado. Eu não queria acordar a minha boneca, eram 7h30 e, afinal de contas, ela estava em férias. E, ainda, o meu marido Vinícius também estava dormindo.

Eu demorei uns 10 minutos, pensando, montando uma estratégia, pois a minha chinelada tinha que ser fatal. Lembrei do livro que havia terminado de ler “O momento de sua virada” de César Souza, onde ele diz: “Estratégia é a arte da escolha, a coragem de dizer não. É a manutenção do foco no ponto onde se quer chegar…” Escolhi matar o sapinho com dois chinelos, onde ele deveria morrer entre a sola dos dois. O foco era a minha filha, pois se o dito cujo estivesse do lado de dentro, o meu erro poderia fazê-lo pular em cima da menina. Não queria acordá-la, pois ela tem mais medo desses bichinhos do que a mãe.

Chegou a hora da ação. Fui rápida e certeira, ele morreu na primeira e única chinelada. A execução da estratégia foi um sucesso.

Coloquei a minha alma. O essencial foi o amor. O amor pela minha filha me deu coragem para eu destruir o seu “inimigo”.

A Palavra de Deus diz: “No amor não há temor. Antes, o perfeito amor lança fora o temor”.(1 Jo 4,18a)

Acredite que o amor supera tudo.
“O Amor sempre vence”.