Eluíza, moradora da cidade de Imbituba, no Sul de Santa Catarina, então com 24 anos e quatro filhos, engravidou depois de sofrer dois abortos.
O médico, doutor Aires Antônio de Souza, aconselhou a mulher a fazer uma transfusão. Mas Eluíza contrariou a recomendação. No sétimo mês de gestação, percebeu que sua barriga parara de crescer. Aos nove meses de gravidez, recebeu a notícia de que o feto estava morto havia pelo menos três meses e seria necessário realizar uma curetagem.
A cirurgia durou cerca de 16 horas e após o término a paciente teve um grave processo hemorrágico. Sofreu parada cardíaca, ficou sem pulso e sem pressão arterial. Souza, o médico de Eluíza, reuniu a família e informou que o quadro clínico era irreversível.
As irmãs da Imaculada Conceição, que administravam o hospital São Camilo, pediram permissão para fazer uma promessa a Madre Paulina. Na manhã seguinte, a paciente estava fora de perigo. O médico garantiu que não havia chances de reverter o quadro clínico de Eluíza e afirmou à época que o corrido foi algo ‘singular’.