Buscar o desconhecido

Certa vez li uma frase que assim dizia:
“Cada encontro, com cada pessoa, deve marcar para eternidade.” – D. Bosco

Essa frase foi capaz de revolucionar todo o meu conceito em relação ao outro e me impulsionou a viver de forma nova meus relacionamentos. Vivendo em comunidade, percebo a cada dia que o outro é um mistério que precisamos desvendar a cada segundo.

É como um presente, e cada presente é de um jeito, tem uma forma uns são caixas grandes, com fitas vermelhas outros com papéis coloridos, outros ainda são caixas pequenas, simples, sem colorido algum, mas o desafio está em descobrir o que há por dentro de cada caixa, de cada embrulho, e nos surpreendemos com cada presente, seja ele qual for.

Assim são as pessoas, assim é o outro… um presente, um mistério que precisamos desvendar, mas isso só acontecerá, só se dará, se da mesma forma que desejarmos descobrir o que está por trás daquele lindo ou até mesmo daquele simples embrulho, nos lançarmos em direção ao outro.

Se não desejarmos abrir o embrulho, ele ficará lá esquecido e jamais saberemos o que há nele, teremos desperdiçado a oportunidade de fazer uma linda descoberta, assim também se não nos lançamos ao desconhecido que é o outro, se não desejarmos descobrir o outro, com certeza estaremos desperdiçando a oportunidade da descoberta, e de uma linda descoberta. E é exatamente aí que entra a frase.

“Cada encontro, com cada pessoa deve marcar para eternidade!”

Em cada encontro, com cada pessoa, temos a oportunidade de desvendar um mistério e ao desvendar de marcarmos essa pessoa para sempre.

E com que tipo de marca?

Marcas para eternidade… marcas que nos farão ser lembrados e nos farão lembrar com amor e gratidão, e se assim vivermos, ganharemos lindos presentes, ganharemos pessoas, ganharemos amigos.

E é a Palavra de Deus que nos garante que “Quem encontra um amigo, encontra um tesouro”.

E só é capaz de encontrar um tesouro, aquele que sem medo, se lança ao novo e, se lançando, faz a linda experiência de conhecer o desconhecido; mas, se do contrário não nos abrirmos, até pelo medo que temos do novo, de nos lançar ao outro, paramos em nós mesmos, nas nossas limitações, não vamos ao encontro do outro e permanecemos fechados e isolados em nosso mundo.

Precisamos nos dar a oportunidade de conhecer o desconhecido. Isso exigirá de nós uma constante busca, mas nos dará também muitas recompensas na descoberta de tantos que para nós ainda estão escondidos, que são lindos presentes, mas que ainda não foram abertos.

Como estão suas descobertas?

Hoje, sou impulsionada por Deus a me lançar ao outro, a solidificar os laços que já existem e usá-los como ponte para os novos, e fazer a linda experiência de encontrar novos tesouros.

Deixo para você o convite de lançar-se ao outro, e assim fazer grandes descobertas.