‘E se alegrarão, os que amam a Deus na verdade.’ (Tobias 14, 7d)
Amar a Deus e alegrar-se são sinônimos, pois não se pode amar a Deus, mesmo em meio a terríveis tormentos, tanto da alma quanto do corpo, se a alegria, que é conseqüência do amor vivido e doado, não se fizer presente.
Não dá para conceber um cristão, que ao pensar, ouvir ou falar de Jesus, não sinta em suas entranhas um maravilhoso rebuliço na alma, que mesmo podendo ter outro nome, prefiro chamar de indizível gozo dalma.
Há mais alegria em dar que receber. Nesta verdade, Jesus deixou-nos, sem prejuízo de nossa liberdade, uma pequena ordem, disfarçada em Seu imenso amor… É preciso dar para receber.
Doar-se, entregar-se, dar a vida a Ele de maneira que nos gastemos; mergulhados em Sua Divina presença, para ali, revestidos de Sua Divindade, vivermos imersos nessa alegria que não passa. É viver segundo o preceito de que amar vale a pena.
E aí, dando-nos, recebemos tudo, pois como diz São Francisco de Assis, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo (para nós mesmos) que se vive na alegria, na paz, na certeza da Ressurreição, para a Vida Eterna.