Somos um pequeno facho de luz contra a escuridão que o mundo tem freqüentemente nos apresentado. Somos essa luz porque somos um povo de esperança, um povo que traz a fé marcada pela expectativa da vinda do Senhor e assim devemos estar sempre prontos para a sua chegada.
Com este primeiro domingo do Advento a Igreja retoma o seu caminho e convida-nos a refletir mais intensamente sobre o mistério de Cristo, mistério sempre novo, que o tempo não pode esgotar.
Cristo é o Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim. Graças a Ele, a história da humanidade avança numa peregrinação para o cumprimento do Reino, que Ele próprio inaugurou com a sua encarnação e a sua vitória sobre o pecado e a morte.
Por isso, Advento é sinônimo de esperança: não a expectativa vã de um Deus desprovido de rosto, mas a confiança concreta e certa da vinda d Aquele que já nos visitou. É uma esperança que encoraja a estar vigilante na oração, animada por uma expectativa amorosa; vigilante, consciente de que o Reino de Deus se aproxima.
Com estes sentimentos, os cristãos entram no tempo do Advento, mantendo o espírito vigilante, para receber melhor a mensagem da Palavra de Deus.