As palavras do Evangelho são únicas, fascinantes, esculturais, podem ser traduzidas em vida, são universais, luz para cada homem.
Vivendo-as, muda o relacionamento com Deus, com os próximos, com os inimigos. Dão o justo lugar a todos os valores, colocam Deus em primeiro lugar no coração do homem. Contém promessas extraordinárias: a quem dá, será dado cem vezes mais nesta vida e a vida eterna (cf. Mt 19,29).
O alfabeto tem apenas 26 letras, mas quem não as conhece permanece analfabeto por toda a vida. O Evangelho é um pequeno livro, mas aqueles que não vivem as palavras nele contidas, permanecem cristãos – por assim dizer – subdesenvolvidos. Apresentam uma imagem da Igreja que não testemunha Cristo.
Hoje, é pedido aos cristãos uma evangelização radical no próprio modo de pensar, de amar, de querer, de viver.
A Palavra da Sagrada Escritura é uma presença de Deus. A comunhão com a Palavra, isto é, o fato de assimilar e traduzí-la em vida, faz-nos livres, purifica, converte, traz conforto, alegria, doa sabedoria, produz obras, descobre vocações.
Pode também suscitar o ódio do mundo. A Palavra vivida gera Cristo nas próprias almas e na dos outros.