A Festa de Todos os Santos

No dia 1 de novembro a Igreja celebra com imensa alegria a Festa de Todos os Santos. Esta festa tem sua origem a partir do século IV, em Antioquia, e foi introduzida em Roma no século VI. Foi o Papa Gregório IV que a fixou em 1 de novembro.

Esta festa quer homenagear a multidão dos santos que estão na glória de Deus e são para todos nós motivo de imensa alegria, pois são irmãos e irmãs nossos que souberam viver em Cristo e, pela graça de Deus, alcançaram a plenitude da vida eterna.

Lemos na Bíblia: ‘Vi uma multidão imensa que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro. Trajavam vestes branca se traziam palma na mão’ (Ap 7,9).

Todos nós fomos criados por Deus para amarmos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Fomos criados para seguir a Jesus, cumprindo em tudo a vontade de Deus e procurando concretizar no dia-a-dia o seu projeto, que é a salvação de todos, mediante a prática do amor, da justiça e da fraternidade, vivendo numa autêntica comunidade, que é a Igreja.

São Paulo nos afirma: ‘Em Cristo, Deus nos escolheu, antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis sob seu olhar, no amor’ (Ef 1, 4).

A santidade manifesta-se, pois, como uma participação na vida de Deus, que se realiza com os meios que a Igreja nos oferece, particularmente com os sacramentos. A santidade não é fruto do esforço humano, que procura alcançar Deus com suas forças e mesmo com heroísmo. Ela é dom do amor de Deus e resposta da pessoa à iniciativa de Deus. Vejamos o que nos diz Santa Teresinha: ‘Compreendi que, na santidade, os degraus são numerosos. Que cada pessoa é livre de responder às solicitações de Nosso Senhor, de fazer pouco ou muito por seu amor. Em uma palavra, de escolher entre os sacrifícios que Ele nos pede. Exclamei: Não quero ser santa pela metade!

Não tenho medo de sofrer por vós, ó meu Deus. Não temo senão uma coisa: fazer a minha vontade. Tomai-a, porque escolho tudo o que Vós quereis’ (História de uma Alma, cap.1, n. 37)

Neste ano dedicado ao Espírito Santo, peçamos a Ele esta graça de, cada vez mais e em tudo, correspondermos aos seus apelos com amor e fidelidade, pois todos nós estamos aqui para sermos santos. Se não conseguirmos isto, a culpa é unicamente nossa. Não nos deixemos envolver pelo pecado. Aproveitemos o precioso tempo que Deus nos concede.

Proteja-nos e interceda por nós a sempre Virgem Auxiliadora.