Os Santos da nossa Igreja podem ser chamados de cristãos das oito bem-aventuranças, isto porque deram o “sangue” para viverem o Evangelho e anunciá-lo, como atesta a história do “guerreiro” de Deus que celebramos hoje. Bem-aventurado Guido Maria nasceu em Parma na Itália em 1865 e desde cedo foi despertado por Deus para a dimensão missionária da Igreja.
“A evangelização é o maior problema da Igreja, que requer uma solução imediata, pois todos os povos têm direito à redenção. Cristo Jesus afirmou querer chamar ao seu aprisco todas as ovelhas dispersas sobre a face da terra“.
Este pensamento de Guido externa não somente uma necessidade da Igreja, ainda atual, mas principalmente mostra-nos para onde convergiu todas as energias deste modelo santo de apostolado. Depois de ordenado Sacerdote, Guido serviu como professor e Reitor de um Seminário, sendo que mais tarde foi o inaugurador de um Seminário Missionário Xaveriano, já que não pôde ir para a China devido sua saúde.
Bem-aventurado Guido Maria Conforti ao ser ordenado Bispo fez da sua Diocese a prioridade para a Missão, e isto sem tirar os olhos dos povos mais distantes, por isso como Pastor da Diocese de Parma acompanhou de perto o Instituto Missionário e promoveu a União Missionária do Clero. No tempo em que o Mundo era abalado pela Primeira Guerra Mundial, anticlericalismo, fascismo e comunismo, é que Deus suscitou este exemplo de homem de oração e ação, o qual entrou com 66 anos no Céu, logo não parou de contribuir, pois intercedendo pela salvação de TODOS.