Às 10 horas do Primeiro Domingo do Advento, o Papa se encontra, no Auditório Paulo VI no Vaticano, com a Comunidade Católica Filipina residente em Roma.
No decorrer da Santa Missa, depois da proclamação do Evangelho, João Paulo II pronuncia a seguinte Homilia:
‘Tu, Senhor, és o nosso Pai, o nosso Redentor, o Teu Nome é eterno'(Is 63,16). No início do Advento, a Liturgia nos convida a saborear novamente a consoladora mensagem da paternidade de Deus. As palavras do Livro do Profeta Isaías, antes mesmo de escutá-las, nos introduzem no núcleo central da Pregação de Jesus. O pedido preciso dos discípulos: ‘Senhor, ensina-nos a orar’, Ele responde encorajando-os a voltarem-se a Deus com o doce nome de ‘Pai’ (cf. Lc 11, 1-4)
Sim, Deus é nosso Pai! Ele cuida de nós porque somos obras de suas mãos. Está sempre pronto a perdoar os pecadores arrependidos, e a acolher com ternura a todos os que confiam em sua infinita misericórdia (cf. Is. 64, 4).
Caríssimos irmãos e irmãs da Comunidade Católica Filipina de Roma! Fico feliz por compartilhar convoscoeste anúncio consolador, assim começamos o caminho do Advento. Quisera eu visitar-vos em 24 de fevereiro passado e celebrar a Eucaristia na Basílica de Santa Pudenziana em Viminale. Não foi possível, e é por isso que hoje, vos acolho com grande cordialidade aqui, no Vaticano, recuperando assim os meus habituais encontros com as paróquias e as comunidades da nossa Diocese.
‘Velai…vigiai’ Esta exortação, que Jesus nos dirige no Evangelho (cf. Mc 13, 33), é o chamado fundamental do Tempo do Advento: vigiai na espera do Messias. Permaneçamos atentos, caríssimos irmãos e irmãs, para estarmos prontos para encontrar o Salvador, que nos revela o rosto do Pai celeste.
E que Maria, a humilde Virgem de Nazaré, eleita por Deus para ser a Mãe do Redentor, contribua frutuosamente na nossa vigilante e orante espera do Redentor. Amém.
O povo filipino participou ativamente da celebração manifestando sua cultura, enriquecendo a liturgia, através de danças típicas e um belo coral, com uma destacada presença das crianças demonstrando sua fé viva e sua esperança.
No final, o Papa saudou novamente essa comunidade que clamava entusiasmada: