HOMEM OU MULHER

A hilária Ideologia de Gênero

Você entende o que é Gênero?

Tem despontado bastante a discussão acerca da questão: Gênero. À primeira vista, é um sinônimo da expressão “sexo”, mas não é! Com sua nascente na ideologia marxista, mais especificamente na obra ‘A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado’, de Friedrich Engels e, posteriormente, na obra ‘Dialética do Sexo’, de Sulamith Firestone, o feminismo concebe que as diferenças entre homens e mulheres não passam de construções sociais, construções essas que atribuem papéis a um e outro sexo.

Foto ilustrativa: Professor25 by Getty Images

Eis a grande armadilha do movimento feminista: se gênero representa um papel socialmente construído, o mesmo é, portanto, passível de ser modificado! Assim, cada ser humano construirá sua própria identidade: masculina, feminina, híbrida, pois não existe diferença alguma de sexo; o que existe é apenas gênero, o qual é construído pela sociedade! Assim, uma mulher pode, segundo essa maneira de pensar, optar pelo gênero masculino e se relacionar com outras mulheres, usar terno e gravata, dentre outros hábitos tipicamente masculinos, sendo possível também aos homens optar pelo gênero feminino.

Como dizia a pensadora feminista Simone de Beauvoir: “Não se nasce mulher, torna-se”. Mas, por que toda essa baboseira? Simples, caro leitor: para Engels e Firestone, já citados, todas as mazelas da sociedade, com “opressores” e “oprimidos”, têm origem na família tradicional, com o homem oprimindo a mulher! Eis uma asneira dita por Engels: “A família individual moderna está fundamentada na escravidão aberta ou oculta da mulher”.

Eis, agora, uma tolice afirmada por Firestone: “Portanto, assim como para garantir a eliminação das classes econômicas, exige-se a revolta da classe inferior (o proletariado) e a tomada dos meios de produção; assim também, para garantir a eliminação das classes sexuais, exige-se a revolta da classe inferior (as mulheres) e a tomada do controle de reprodução. Isto é, exige-se a restituição, para a mulher, da propriedade dos seus próprios corpos e o controle feminino da sexualidade humana. E, assim, como o objetivo final da revolução socialista não era apenas a eliminação do privilégio da classe econômica, mas a própria distinção da classe econômica, assim também o objetivo final da revolução feminina deve ser, diversamente do objetivo do primeiro movimento feminista, não apenas a eliminação do privilégio masculino, mas da própria distinção sexual”.

Perceba o leitor que se trata de um verdadeiro ódio à realidade. Ora, apenas para citar rápidos exemplos: o corpo da mulher é preparado para gerar uma vida; a mulher tem mamas e, ao escutar o choro da criança, naturalmente produz leite; no homem, o lóbulo temporal funciona melhor, o que faz com que os homens tratem as realidades como se fossem coisas, inclusive, levando o homem a naturalmente ter um melhor desempenho em profissões que lidam com coisas (experimente dar um caderno escolar ao homem, e veja se ele vai ter um grande cuidado com aquilo); já as mulheres usam melhor outra parte do cérebro, e chegam a tratar coisas como se fossem pessoas (experimente dar um caderno escolar a uma menina, e veja se ela não o tratará como um filho); os homens se deixam atrair sexualmente mais pela aparência física das mulheres; mas para essas não funciona da mesma forma: a aparência pode até ajudar, mas os sentimentos que o homem lhes desperta, o jeito, o trato, serão sempre os fatores mais determinantes. Não adianta dizer que tudo isso é cultural, porque são questões objetivas, que marcam uma flagrante diferença de sexos: foi feito por Deus!

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Um farsa com aparência de verdade

Assim, como dizia Dale O’Leary, em sua obra ‘A Agenda de Gênero – Redefinindo a Igualdade’: “Para as feministas de gênero, diferente é desigual, e desigual é injusto. Ignorando as diferenças dos sexos ou, pior, considerando-as como obstáculos, declaram guerra à natureza humana, tanto à natureza da mulher, como também à natureza do homem”.

Com efeito, Ideologia de Gênero não passa de mais uma invencionice de Satanás, que chega a ser hilária de tão absurda. Em sendo assim, não é preciso ir além de uma piada, mais ou menos como a que eu vi no Facebook há um certo tempo, para demonstrar sua total incoerência:

Homem: – O feminismo é uma porcaria!
Feminista: – Você só diz isso porque é homem, SEU MACHISTA!
Homem: – Mas, eu sou mulher, ora bolas: segundo Simone de Beauvoir, “não se nasce mulher, torna-se mulher!”.
Feminista: – Mas você se veste como homem (…).
Homem: – Como muitas de nossas “companheiras”. Algum problema, preconceituosa!?
Feminista: – Não! Mas, mas … mas você tem namorada!
Homem: – Porque eu sou lésbica! Algo contra, ôôô homofóbica!?
Feminista: – Está bem! Você é mulher!
Homem: – Ótimo! Muito bem! Então, como mulher, eu digo: o feminismo não passa de uma grande porcaria!

Diego Souza
Formado em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco e Pós-Graduado em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Faculdade Joaquim Nabuco