A notícia que tenho para dar a vocês é: dificilmente, você não irá se abater pelas notícias e acontecimentos externos. Sabe por quê? Porque estamos o tempo todo absorvendo e construindo cognições. Isso mesmo! Cognição é a capacidade que temos de assimilar o mundo, de colocar para dentro, de algum modo, o que experimentamos no mundo. Sendo assim, tudo o que você tem contato, gerará algo dentro de você, uma lembrança, uma ideia, um conceito… E, assim, vamos construindo conhecimento.
A única forma de nos privar deste relacionamento com as más notícias seria nos privando delas. O que, honestamente, para algumas pessoas, é extremamente necessário. Podemos pensar neste tempo de pandemia, por exemplo, muitas pessoas adoeceram devido ao intenso fluxo de informações trágicas, ruins que recebemos. E, nesses casos, onde a pessoa já estava em um quadro depressivo, ansioso ou desenvolveu algum deles devido à pandemia, a melhor opção seria se abster totalmente dos jornais, notícias, vídeos polêmicos ou grupos de conversa que só tratavam desse assunto. Essa exclusão seria uma medida de tratamento, em busca de uma saúde mental perdida.
Como lidar com as notícias ruins?
No entanto, para aqueles que não estão adoecidos, existe uma forma de se relacionar com tais notícias ruins. Sabe como? Aprendendo a olhar para os fatos de forma realista e aceitando as próprias limitações. Aqui podemos abrir inúmeras discussões, seja sobre até onde aceitar ou seja sobre saber que a vida acontece, mesmo contra a minha vontade, pois não tenho domínio de todas as coisas. Isto, sem falar da verdade, uma vez que verdade é verdade e pronto! Não existe um ponto de vista, as coisas são e pronto.
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Por isso, jogar à luz da verdade nos orienta. Pois, diante dela, não restam dúvidas, apenas uma adaptação nossa para viver a verdade. E, uma vez que se depara com uma realidade trágica, dura, difícil, nos cabe racionalizar para não nos perdermos em nossas emoções desordenadas. Sim! Muitas vezes, o que dificulta a nossa relação com essa realidade dura é o deixar se envolver e olhar apenas para o que se sente e não para o que é. Separar o real do imaginário, a emoção da razão nos orientará e auxiliará a viver melhor a realidade, pois, por mais que se deseje, não vivemos em um conto de fadas, a vida não acontece em um “Era uma vez”, mas na verdade que se apresenta diariamente diante dos teus olhos.