ENTENDA

Entre quatro paredes

Entre quatro paredes podemos nos apresentar sem máscaras à outra pessoa. Não nos limitando em expressar somente por palavras, gesticulamos, libertamos nossos pensamentos e opiniões.

Já ouvimos muitas vezes que entre quatro paredes tudo é permitido. Nessa liberdade oferecida pelas quatro paredes de nosso quarto, podemos comentar abertamente sobre os assuntos que nos afligem, resolver nossos problemas, diferenças e atualizar a graça do sacramento também por meio da intimidade conjugal.

Foto ilustrativa: Wesley Almeida/cancaonova.com

Tudo é permitido entre quatro paredes?

Muitas vezes, em função de uma curiosidade, como a de uma criança, permitimos absorver imagens, fantasias, conceitos e ensinamentos equivocados sobre a intimidade conjugal, que poluem a nossa pureza de coração e de mente.

Quando, na tentativa de fugir do que comumente se chamam de “rotina de uma vida conjugal”, e na segurança oferecida entre as paredes desse mundo particular, infelizmente, recobram-se os equivocados ensinamentos sobre a intimidade sexual do casal, buscando atualizá-los na vida.

Em outras circunstâncias, na tentativa de “esquentar” o que parece estar se esfriando, inventam-se “malabarismos” ou buscam abrir-se para experiências pouco ortodoxas dentro da vida conjugal.

Acreditando na impossibilidade da denúncia, muitos extrapolam em seus limites subjugando a outros a escravidão de uma libido desenfreada, fazendo deste uma válvula de escape daquilo que poderia ser um desvio de sua afetividade ou ainda de um “coronelismo” violento.

Liberdade entre quatro paredes

A liberdade do relacionamento do casal poderá ser plenamente realizadora, quando, antes mesmo de adentrarem para a segurança do seu mundo particular, tenham vivido, outros muitos gloriosos momentos de carinho, atenção e zelo em lugares que puderam ser testemunhas da ação do amor entre um casal comprometido com a felicidade do outro.

O esfriamento poderá acontecer com o distanciamento dessas práticas simples e se tornar presente na vida de duas pessoas que um dia fundamentaram suas vidas numa relação de desejo, de cumplicidade comprometida na vivência do amor e do respeito mútuo, na saúde, na doença, na riqueza ou, ainda que fosse, na pobreza.

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Imbuído por um só coração, conhecemos os desafios aos quais nos submetemos quando desejamos assumir uma vida a dois. Assim o resgate dos carinhos básicos, das caricias e da promoção daquele(a) que amamos nutrem, fortalecem os vínculos conjugais e harmoniza o lar onde é partilhado também com os frutos dessa aliança de amor, que são os filhos.

Deus abençoe sua sagrada relação.