Ao falar da sexualidade humana, não podemos nos referir unicamente à genitalidade, já que a sexualidade impregna a totalidade da pessoa humana. É por esta razão que a sexualidade na pessoa celibatária acompanha sua vida e desenvolvimento espiritual. Por princípio, a pessoa celibatária é um ser sexuado, ou seja, é homem ou mulher, aspecto que abarca toda sua vida, seu nascimento, história, relacionamentos pessoais, experiências, etc.
O celibato e a totalidade do ser
Este aspecto implica corpo, mente, espírito e coração, dando lugar a uma forma feminina ou masculina de relacionar-se, de se comunicar, desenvolver uma intimidade consigo e com as outras pessoas, entre outros.
A pessoa que opta pelo celibato não pode deixar de lado o aspecto transcendente da sexualidade, criado e dado ao homem como dom maravilhoso, que é a força que nos leva a amar, a maneira de ser, atuar, de nos comunicar, de nos encontrar com nós mesmos, com Deus e com as outras pessoas.
A correlação existente entre a sexualidade e a espiritualidade é o AMOR, que cria e impulsiona a gerar e a dar. Assim, também podemos falar da sexualidade como essa energia, esse impulso interno e de vida que conduz a pessoa a experimentar a integração de seu ser, gerando uma sã afetividade que se reflete na felicidade, na totalidade, na entrega e no encontro íntimo com Deus e consigo.
A doação ao amor
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Bibliografia
Cencini, A. (1996). Por amor, com amor, no amor. Liberdade e maturidade afetiva no celibato consagrado.
Madri. Atenas.
Puerto, C. Sexualidade Celibatária, um caminho de espiritualidade. Madri.