No dia 3 de julho, festejamos a santidade de vida de São Tomé, apóstolo que não chegou até o Céu pelas suas limitações – como acostumamos firmar ao chamá-lo de incrédulo – mas sim por ter sido atingido pela ilimitada misericórdia do Senhor.

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São Tomé pediu para ver, mas chegou aos céus pela sua misericórdia
São Tomé, apóstolo de Nosso Senhor Jesus Cristo, era o mais “teólogo” dos doze, pois, com suas perguntas, possibilitava a Revelação do Cristo e a Trindade: “Tomé lhe disse: ‘Senhor, nós nem sabemos para onde vais, como poderíamos saber o caminho?’ Jesus lhe disse: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim'” (Jo 14, 6).
Sobre aquele acontecimento em que o Cristo Ressuscitado “provoca” para fé São Tomé, pois somente acreditaria no testemunho dos irmãos se visse os sinais do martírio do Cristo de modo palpável, quanto a isso comentou São Gregório: “A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que, duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos nas chagas do mesmo, curou com isso a ferida da nossa incredulidade”.
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Diante de tantas providentes intervenções, São Tomé se despede das Sagradas Escrituras professando sua fé: “Meu Senhor e meu Deus”( Jo 20-28). Essa expressão não saiu da boca de Pedro, nem de João, mas de Tomé que, segundo a Tradição, teria depois de Pentecostes, ido para evangelizar pelo Oriente e Índia até tornar-se mártire, ou melhor, um exemplo de fé.
São Tomé, rogai por nós !
Equipe de Colunistas do Formação