Deus nos auxilia, mas não toma a decisão por nós
Existe uma coisa que Deus é incapaz de fazer, mesmo sendo Todo-poderoso: decidir por você! Deus não pode se contradizer, Ele o fez livre e não pode decidir por você.
Muito obrigado pela repercussão do último texto: “Guia prático para definir vocações”. Louvado seja Deus!
Recebi perguntas de todos os tipos:
– Será que caso ou compro uma bicicleta?
– Tenho tantos filhos. Será que devo ter mais?
– Devo morar com a sogra?
– Será que devo ser padre?
– Como faço para ser da Canção Nova?
– Compro alianças ou pago a geladeira?
– Posso ser freira?
– Faço o seminário há nove anos, falta só este fim de ano para terminar. Será que continuo e me ordeno ou vou trabalhar no banco?
Confira essas dicas
Pois é… Objetivamente, não respondi a ninguém, não posso. Minha missão é levar até você uma dica, uma experiência de vida, contar um “causo” que os façam ver outros ângulos de uma situação.
A resposta vocacional deve ser e é apenas sua.
Você pode e deve, também, aconselhar-se com seus familiares e com pessoas que tenham maturidade suficiente para expressar uma opinião. Só tome cuidado com “amigos” que se limitam a lhe dizer para fazer as coisas.
Creio, por experiência pessoal, que o verdadeiro amigo não é aquele que diz: “Vai, que vai dar certo!” O verdadeiro amigo diz: “Eu vou junto com você!”. A decisão final é sua. Seus verdadeiros amigos irão com você, serão seu apoio, mas a decisão final é sua.
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A difícil decisão
É a tal da “solidão da decisão” ou então, “solidão da responsabilidade”, e melhor ainda: “solidão da liberdade” – se é que existe solidão para quem crê em Deus.
Quem tem de pesar os prós e contras e medir, na ponta do lápis, as consequências da sua decisão vocacional é você. Se você tiver sensatez e coragem, equilibre essas virtudes e vá. Como diz a canção de padre Jonas Abib: “Não dá mais pra voltar! O barco está em alto mar!”.
Só que isso não é mais um peso para carregar; é a liberdade para assumir e usar com responsabilidade.
Boa decisão vocacional.