Cansar e amar

Como ligar uma palavra que geralmente gera desconforto com o amor, que é a meta suprema de todos os povos? Isso é uma piada? Não, uma realidade.

Muitos artistas testemunham que suas melhores obras foram feitas nos piores momentos de suas vidas; outros, que coisas surpreendentes foram realizadas em momentos nos quais nada parecia lhes dar certo.

Por que tudo isso?

Há no ser humano uma imensa capacidade de superação. Existem mães que perdoam os assassinos de seus filhos; maridos que perdoam o adultério de suas esposas e vice-versa; inimigos que se tornaram amigos; e pessoas – antes incapazes de qualquer bem – que um dia se tornaram exemplo para o mundo inteiro.

Qual o segredo dessas pessoas? Força de vontade. Isso mesmo! Não é força física, nem emocional, tampouco autoconvencimento, mas sim, decisão: elas se decidiram a dar uma resposta diferente.

Quando uma pessoa vai à academia, seus músculos ganham cada vez mais resistência e ela pode levantar cada vez mais peso e exigir cada vez mais de seu corpo. O corpo humano pode agüentar altas variações de temperatura, inclusive o frio intenso. Na região da Sibéria chega a fazer 47 graus negativos, e lá moram muitas pessoas.

A maior obra de todas aconteceu quando o Filho de Deus já não tinha mais forças: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. (Lc 23,46).

O amor é a obra-prima por excelência; os animais não amam e muito menos as plantas. O amor é um atributo de Deus, por isso, para divinizar o homem, Ele colocou em cada pessoa a capacidade de amar.

O cansaço, portanto, não é o fim, e sim, o começo de uma obra mais perfeita.

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