Nada é mais falso do que o mito de que os cientistas não acreditam em Deus. Com segundas intenções, muitos querem dar a entender que “todas” as pessoas inteligentes e esclarecidas não aderem aos “mitos” religiosos; e que os cientistas, “homens especiais”, concluíram pela ciência que Deus não existe. É um grave engano como se pode ver pelo que se segue.
Até hoje ninguém provou pela ciência, e nem vai provar, que Deus não existe. Pois o Criador transcende a Ciência que Ele mesmo estabeleceu.
Uma quantidade enorme de cientistas e de filósofos sempre acreditaram em Deus, e viveram a fé católica; até mesmo encontramos pessoas de Comunhão diária, como o pai da microbiologia, Dr. Louis de Pasteur, da Sorbonne. Muitos deles defenderam as suas convicções religiosas publicamente.
Descartes e Galileu morreram como bons cristãos com todos os sacramentos; Leibniz escreveu uma obra denominada Teodicéia (“Justificação de Deus”) contra o ateísmo. Até mesmo Platão e Aristóteles, que viveram antes de Cristo, apresentaram inúmeras provas da existência de Deus, com argumentos puramente racionais. Isaac Newton, físico, e Kepler, astrônomo, foram cristãos que falavam de Deus nos seus escritos, sem receios. Mendel, o pai da genética, fez as suas experiências com ervilhas no mosteiro onde era abade; Nicolau Copérnico, astrônomo, era clérigo.
Apresentamos a seguir as palavras de alguns cientistas (citações extraídas do folheto Gott existiert, reproduzidas em Pergunte e Responderemos, n. 316, setembro de 1988). O espaço não me permite colocar mais citações; escolhi apenas algumas, mas se você quiser ler mais páginas delas, veja o meu livro “Ciência e Fé em Harmonia” (Ed. Cléofas, Lorena, SP; www.cleofas.com.br , tel . 12- 31526566)
Isaac Newton (1642-1727), fundador da física clássica e descobridor da lei da gravidade:
“A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta”.
Alessandro Volta (1745-1827), físico italiano, descobridor da pilha elétrica e inventor, cujo nome deu origem ao termo voltagem: “Submeti a um estudo profundo as verdades fundamentais da fé, e […] deste modo encontrei eloqüentes testemunhos que tornam a religião acreditável a quem use apenas a sua razão”.
André Marie Ampère (1755-1836), físico e matemático francês, descobridor da lei fundamental da eletrodinâmica, cujo nome deu origem ao termo amperagem:
“A mais persuasiva demonstração da existência de Deus depreende-se da evidente harmonia daqueles meios que asseguram a ordem do universo e pelos quais os seres vivos encontram no seu organismo tudo aquilo de que precisam para a sua subsistência, a sua reprodução e o desenvolvimento das suas virtualidades físicas e espirituais”.
H. C. Oersted (1777-1851), físico dinamarquês, descobridor de uma das leis do Electromagnetismo:
“Cada análise profunda da Natureza conduz ao conhecimento de Deus”.
Karl Friedrich Gauss (1777-1855), alemão, considerado por muitos como o maior matemático de todos os tempos, também astrônomo e físico:
“Quando tocar a nossa última hora, teremos a indizível alegria de ver Aquele que em nosso trabalho apenas pudemos pressentir”.
Agustín-Louis Cauchy (1789-1857), matemático francês, que desenvolveu o cálculo infinitesimal:
“Sou um cristão, isto é na creio na divindade de Cristo como Tycho Brahe, Copérnico, Descartes, Newton, Leibniz, Pascal […], como todos os grandes astrônomos e matemáticos da Antigüidade”.
H. Madler (1794-1874), astrônomo alemão, autor do primeiro mapa selenográfico.
“Um cientista sério não pode negar a existência de Deus, pois quem, como ele, pode penetrar tão profundamente a Sua oficina e admirar a Sua Sabedoria, só pode ajoelhar-se perante a grandeza do Espírito Divino”.
James Prescott Joule (1818-1889), físico britânico, estudioso do calor, do eletromagnetismo e descobridor da lei que leva o seu nome: “Nós topamos com uma grande variedade de fenômenos que […] em linguagem inequívoca falam da sabedoria e da bendita mão do Grande Mestre das obras”.
William Thompson Kelvin (1824-1907), físico britânico, pai da termodinâmica e descobridor de muitas outras leis da natureza: “Estamos cercados de assombrosos testemunhos de inteligência e benévolo planejamento; eles nos mostram através de toda a natureza a obra de uma vontade livre e ensinam-nos que todos os seres vivos são dependentes de um eterno Criador soberano”.
P. Sabatier (1854-1941), zoólogo alemão, Prêmio Nobel:
”Querer estabelecer contradições entre as Ciências Naturais e a religião, demonstra que não se conhece a fundo ou uma ou outra dessas disciplinas”.
Arthur Eddington (1882-1946), físico e astrônomo britânico:
“A física moderna leva-nos a necessariamente a Deus”.
Carl Gustav Jung (1875-1961), suíço, um dos fundadores da psicanálise:
“Entre todos os meus pacientes na segunda metade da vida, isto é, tendo mais de 35 anos, não houve um só cujo problema mais profundo não fosse constituído pela questão da sua atitude religiosa. Todos, em última instância, estavam doentes por terem perdido aquilo que uma religião viva sempre deu aos seus adeptos, e nenhum se curou realmente sem recobrar a atitude religiosa que lhe fosse própria”.
Werner Von Braun (1912-1977), físico alemão radicado nos Estados Unidos e naturalizado norte-americano, especialista em foguetes e principal diretor técnico dos programas da NASA (Explorer, Saturno e Apolo), que culminaram com a chegada do homem à lua:
“Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em quando formulada, de que na época das viagens espaciais temos conhecimentos da natureza tais que já não precisamos crer em Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a mudança que salve da catástrofe o nosso mundo. Ciência e religião são, pois, irmãs, e não pólos antitéticos”.
“Quanto mais compreendemos a complexidade da estrutura atômica, a natureza da vida ou o caminho das galáxias, tanto mais encontramos razões novas para nos assombrarmos diante dos esplendores da criação divina”.
Será mesmo que todos os cientistas são ateus?…
(Este artigo continua)