O Concílio também lembrou aos padres e leigos que, procurando crescer em espiritualidade, estão ajudando a “difundir o Evangelho no mundo”. Anunciar o Evangelho a todos os povos foi a grande ordem de Jesus Cristo aos seus primeiros Apóstolos, antes de subir ao Pai. Uma ordem permanente. Para toda a Igreja. Em todos os tempos e lugares.
A Evangelização é mais do que um simples proclamar o Evangelho. Este deve ser primeiro vivido pelo evangelizador, deve aparecer, antes de tudo, com o testemunho de sua vida. É o seu comportamento, a sua atitude de pessoa de fé viva e caridade perfeita, que irá influenciar os outros e atraí-los a Jesus Cristo. Atribue-se a São Francisco de Assis esta orientação: “Evangelize sempre. Se preciso, com palavras”.
A Nova Evangelização está necessitando de uma compreensão melhor da parábola do grão de mostarda. Uma pequenina semente que se torna um arbusto, depois que morre na terra. Esse morrer pode ser traduzido pela palavra “conversão”. Quando Jesus Cristo iniciou a sua vida pública, anunciando o Reino de Deus, disse duas palavras fundamentais: “Convertei-vos e crede na Boa Nova”. A conversão de que fala o Mestre é a que se manifesta na fé viva, na adesão total à mensagem que ELE ensinou.
Escreveu o Cardeal Ratzinger, o nosso Bento XVI: “É preciso tomar uma decisão. No entanto, não é a mesma coisa como, por exemplo, tomar um café ou não o tomar. A decisão é mais profunda. Diz respeito a toda estrutura da vida, repercute no seu âmago. Se eu vivi a vida sem Deus ou contra Ele, será completamente diferente de fundá-la em Deus. É uma decisão relacionada com toda a orientação da minha própria existência: como vejo o mundo, como eu próprio quero ser e como serei. Está em questão toda a concepção da vida”. (O SAL DA TERRA, pg.19).