Escreveu o teólogo luterano Dietrich bonhoffer que “a maior infelicidade de nossa época é ignorarmos o que significa a Igreja”.
Os que estudam os documentos do concílio Vaticano II sabem que o tema IGREJA está no centro das preocupações dos Padres Conciliares. Desde a constituição dogmática LUMEN GENTIUM até a declaração NOSTRA AETATE, fala-se de Igreja, assunto que “ardia aproximadamente no coração de Cristo, por ocasião de suas despedidas”, no dizer do teólogo citado.
Muito se tem escrito sobre a Igreja, em nosso tempo. Há tratados e ensaios de grande valor. Os ensinamentos do Concílio sobre a Igreja enchem as páginas de muitos livros.
O conhecimento de Jesus Cristo e de sua Igreja torna-se necessário a todo cristão que queira levar a sério o seu cristianismo.
É necessário, porém, que se saiba distinguir o trigo do joio. Que não se confunda o ensinamento autêntico sobre a Igreja e seu Divino Fundador de interpretações que se originam de correntes de pensamento que se afastam do Evangelho e da Tradição cristã.
O Concílio se encerrou em dezembro de 1965. Vinte anos depois, realizou-se uma Assembléia Extraordinária do Sínodo dos Bispos. O Sínodo de 1985 procurou aprofundar alguns ensinamentos do Concílio, para melhor adesão a eles, conhecendo-os na vida da igreja.
Vários Bispos Sínodais externaram desejo que fosse escrito um Catecismo que compendiasse toda doutrina católica. Anos depois, foi publicado o Catecismo da Igreja Católica, que deve ser considerado por nós como um texto seguro e importante para a renovação da vida eclesial, desejada e iniciada pelo concílio.
Acaba de ser aprovado um novo texto do Catecismo, mais reduzido, com uma redação mais simplificada, para ser melhor utilizado por Católicos que desejarem estar bem informados sobre a doutrina da Igreja. Neste novo texto, aparece o ensinamento do Concílio, na sua pureza e na sua íntegra.
Sábio e prudente é quem se apóia nele para crescer na fé e caminhar segundo os passos do Senhor Jesus.