A Santa Missa é o ponto alto de nossa fé católica, é a Celebração Eucarística que a Igreja vive desde que Cristo instituiu esse sacramento na Santa Ceia. Falando sobre a Celebração Eucarística na sua “Profissão de Fé”, o Papa Paulo VI disse:
“Cremos que a Missa, celebrada pelo sacerdote, que representa a pessoa de Cristo em virtude do poder recebido no sacramento da Ordem e oferecida por Ele em nome de Cristo e dos membros do Seu Corpo Místico, é realmente o sacrifício do Calvário, que se torna sacramentalmente presente em nossos altares. Cremos que, como o Pão e o Vinho consagrados pelo Senhor, na Última Ceia, converteram-se no Seu Corpo e Sangue, que logo iam ser oferecidos por nós na cruz; assim também o Pão e o Vinho consagrados pelo sacerdote se convertem no Corpo e Sangue de Cristo, que assiste gloriosamente no céu. Cremos ainda que a misteriosa presença do Senhor, debaixo daquelas espécies que continuam aparecendo aos nossos sentidos do mesmo modo que antes, é uma presença verdadeira, real e substancial” (n.24).
Saiba o que é transubstanciação
“Neste sacramento, pois, Cristo não pode estar presente de outra maneira a não ser pela mudança de toda a substância do pão no Seu Corpo, e pela mudança de toda a substância do vinho no Seu Sangue, permanecendo apenas inalteradas as propriedades do pão e do vinho, que percebemos com os nossos sentidos. Essa mudança misteriosa é chamada pela Igreja, com toda a exatidão e conveniência, de transubstanciação.
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O sacramento da Eucaristia
“A única e indivisível existência de Cristo nosso Senhor, glorioso no céu, não se multiplica, mas se torna presente pelo sacramento, nos vários lugares da terra, onde o Sacrifício Eucarístico é celebrado. E depois da celebração do sacrifício, a mesma existência permanece presente no Santíssimo Sacramento, o qual, no sacrário do altar, é como o coração vivo de nossas igrejas. Por isso estamos obrigados, por um dever certamente suavíssimo, a honrar e adorar, na Sagrada Hóstia, que os nossos olhos veem, ao próprio Verbo Encarnado que eles não podem ver, e que, sem ter deixado o céu, se tornou presente diante de nós” (n.26).