Do ‘ser’ ao ‘fazer’ — contemplativos e ativos!
Só vamos “poder fazer” algo se, primeiro, “ser”, porque, do contrário, vamos nos perder no “fazer”.
A estreiteza é a condição essencial de um verdadeiro discipulado. Só que há muito mais na estreiteza do que podemos imaginar. Não é apenas “passar por um lugar apertado”, mas é, de fato, tirar todo o excesso que nos impede de seguir a jornada como discípulos.
Como Jesus encontrava tempo para rezar? Como e por que Jesus procurava momentos para estar a sós com Deus? O Verbo encarnado, o Filho de Deus, o nosso Mestre, mostra-nos que a oração precisa ser uma prioridade na vida de todo discípulo.
Por isso, é tão importante, neste tempo e mais do que nunca, sabermos vivenciar a realidade da vida ativa e da vida contemplativa, porque o grande risco que corremos, em especial a nossa geração tão veloz e imediatista, é, de fato, “fazermos muito e sermos pouco”.
Se não tivermos uma vida contemplativa, de repente, o nosso mistério torna-se um peso, as tarefas tornam-se insuportáveis e não as fazemos mais com qualidade. De repente, queremos largar essas tarefas, porque elas estão nos consumindo e não nos edificando.
Assista ao 3º episódio da série ‘Guia do discipulado’!
Leia mais:
.:? Guia do discipulado: A porta estreita #01
.:? Guia do discipulado: As faces e fases de um discípulo #02
.:Qual é o caminho para a verdadeira espiritualidade?
.:Deus nos chama a uma vida de oração e contemplação