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Pesquisas revelam o aumento de peso entre as crianças

Os pais têm papel fundamental na alimentação das crianças

Falar de obesidade é sempre um grande desafio, principalmente quando falamos do nosso futuro: nossas crianças. Há muitos anos, a obesidade Infantil vem sendo motivo de pesquisas por estudiosos do mundo inteiro, pois é considerada a doença nutricional que mais cresce no mundo e a de mais difícil tratamento.

De acordo com a ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), uma pesquisa feita pelo IBGE e Ministério da Saúde mostram um aumento importante no número de crianças acima do peso, no país, principalmente na faixa etária entre 5 e 9 anos de idade: um aumento de mais de 300% nesse mesmo grupo etário, indo de 4,1%, em 1989, para 16,6% em 2008-2009.

É importante, portanto, entendermos melhor o que significa obesidade. De forma mais simplificada, ela é o acúmulo excessivo de tecido adiposo (gordura) no organismo, em determinados locais ou generalizado em todo o corpo. Pode ser provocada por três fatores: doenças genéticas, nas quais a criança herda dos pais características que favorecem esse acúmulo; problemas hormonais, que afetam o metabolismo; e alterações nutricionais, quando a criança ingere mais energia do que gasta.

De acordo com Elizabeth Accioly, escritora do livro “Nutrição em Obstetrícia e Pediatria”, existem, portanto, multifatores que originam a obesidade: fatores de ordem social, biológica, cultural e ambiental. Mas para que entender isso? Para que possamos perceber que, em função dessa multicausalidade, precisamos valorizar a criança e sua família como única, sendo cada caso particular, para um tratamento eficaz e personalizado dessa doença.

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O que fazer, então, para contornar esse excesso de peso que cresce, cada vez mais, entre os nossos pequenos? Precisamos, antes de mais nada, entender que pais e educadores têm papel fundamental nessa missão, pois  é importante que a criança se sinta segura e confiante em si mesma.

O tratamento da obesidade infantil implica esforço, não só para a criança, mas também para a família. É necessário criar pequenos hábitos saudáveis e incentivar os pequenos a se alimentarem melhor, fazer algum exercício e ter comportamentos que melhoram a sua qualidade de vida. Tirar a criança de uma vida sedentária é fundamental!

Então, segue a dica: o tratamento da obesidade passa por uma alimentação equilibrada e ajustada em termos calóricos, pela prática de exercícios físicos, de forma constante, e pela mudança de hábitos. Para isso, procure ajuda e auxílio dos profissionais de saúde de cada área!

Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. (1 Coríntios 10,31).