Este milagre aconteceu em 1862 com o casal Francisco Gonçalves da Silva e Angelina Maria de Jesus e o caçula Marcelino de apenas 3 anos de idade; que nascera em 2 de março de 1859. Eles residiam em uma pequena casa no bairro da Ponte Alta, perto da margem esquerda do Rio Paraíba.
Quem relatou este fato as autoridades eclesiásticas na época foi a mãe de Marcelino, D.ª Angelina Maria de Jesus. Marcelino brincava no quintal de sua casa e, brincando, conseguiu chegar a margem do Rio Paraíba. Havia uma canoa amarrada em um tronco de árvore que Francisco, seu pai, transportava pessoas e carregava também lenha para vendê-la do outro lado do rio. O menino, vendo a canoa de seu pai atracada, quis imitá-lo entrando na mesma e subindo no piloto, caindo em seguida nas águas.
Marcelino Mariano de Barros e Manoel Pedroso, pescavam á margem direita do rio e presenciaram a cena. Puseram-se a gritar pelos pais da criança, Angelina e seu filho Antônio ouvindo os gritos sairam de casa e viram com que desespero o menino se debatia nas águas. Prostravam-se e pediram à Santa Milagrosa, Nossa Senhora Aparecida, que não deixasse o menino morrer afogado.
O pai, que também ouvira os gritos, chegou em sua casa e viu seu filho nas águas. Incontinente pegou um pau e fez de remo, entrou na canoa e com esforço sobrenatural conseguiu alcançar o pequeno Marcelino que já estava a oito metros de margem e não havia afundado nenhuma vez. Ficara o tempo todo flutuando sobre as águas.
O menino após ser retirado das águas ficou 3 dias atordoado, sem se alimentar direito. Passado esses dias voltou ao normal.