São João era filho de Zebedeu e irmão de Tiago; pertenceu ao grupo dos Doze. Com Tiago era chamado Boanerges, ou seja, filhos do trovão. Faz parte dos discípulos mais chegados a Jesus (Pedro, Tiago) e foi testemunha da transfiguração, da cura da sogra de Pedro, da agonia no Getsêmani (Mateus 26,37).
Ele e Pedro prepararam a Páscoa. Juntamente com Tiago pediu a Jesus que fizesse descer o fogo do céu sobre os samaritanos … São Paulo o chama de uma das colunas da Igreja de Jerusalém.
A tradição primitiva atribui a ele o Quarto Evangelho e as Epístolas de João, especialmente Santo Irineu, São Clemente de Alexandria, Tertuliano e Orígenes. O Evangelho de João mostra que Deus ama os homens e em Jesus dá-lhes a vida.
Em Jesus vemos e compreendemos o que devemos ser, como devemos agir: sermos irmãos, colocando-nos aos serviços uns dos outros. Em sua carta, ele mostra o dinamismo do amor: não é possível amar a Deus sem amar o próximo, formando comunidade
Oremos: O Verbo se fez homem
Os serafins louvam aquele a quem Cristo mais amou. À sua voz, a nossa unimos no mesmo canto de louvor. João testemunha o que aprendeu: Quem é o Verbo e de onde veio, no seio Virgem se escondendo, mas sem deixar do Pai o seio. Feliz João, a quem o Mestre por livre escolha chamaria a ver no monte a sua glória e no horto ver sua agonia.
De Deus contemplas os segredos, sendo à altura arrebatado. Vês os mistérios do Cordeiro, e da Igreja, o povo amado.
Tu como Virgem sucedeste junto a Maria ao Filho amado. Faze-nos filhos de tal Mãe, do Mestre esconde-nos no lado.
Glória infinita seja ao Verbo que se fez carne, como cremos. A ele, ao Pai e ao Espírito glória sem fim nos céus supremos.
(Liturgia das Horas)