A Igreja, presente em todo mundo, durante todo o mês de agosto, se aprofunda e ora de forma muito especial pelas vocações.
Todos nós, certamente, já escutamos falar a respeito desse assunto. Até mesmo, podemos arriscar alguns palpites no que vem a ser vocação.
Quantos de nós já escutamos alguém falar assim: ‘Fulano tem vocação para médico’? Ou, também: ‘Sicrano tem vocação para padre’? É verdade. Todos nós somos chamados a realizar algo concreto em nossa vida terrena. Mas, antes de qualquer vocação, todos os batizados são convidados à vocação universal, isto é, ao chamado à santidade.
Muitos de nós, quando escutamos essa palavra, nos sentimos profundamente desafiados. Parece ser até meio utópico falar de santidade num mundo tão ‘pagão’ como o nosso, não é verdade? Mas santidade não é algo tão complicado como imaginamos. Somos nós que, muitas vezes, tornamos esse desejo de Deus algo difícil e, até mesmo, impossível ao nosso alcance.
Todos os santos tiveram, em suas vidas, uma profunda intimidade com o Senhor. Mais do que mártires e doutores, todos eles, sem exceção, foram amigos inseparáveis de Deus. Entenderam, verdadeiramente, a mensagem do Evangelho e, com amor e doação, se fizeram servos de Deus e propagadores da Verdade de Cristo.
Assim foi com Santo Agostinho que, após anos e anos de pecados graves, se entregou ao Amor Incondicional de Jesus Cristo e, seduzido pelo chamado de Deus, se tornou
sacerdote e, após alguns anos, bispo de Hipona durante trinta e quatro anos. Diante do exemplo de Santo Agostinho, que se converteu ao cristianismo em idade adulta, podemos nos perguntar: ‘se ele chegou à santidade, mesmo com tantos pecados, por que eu não posso alcançá-la um dia?’
Movidos pelo poder do Espírito Santo, o Deus que nos santifica, busquemos em nossa vida realizar a vontade de Deus. Dessa forma, um dia, poderemos, como fez Santo
Agostinho, celebrar no céu a plenitude de nossa vida, na santidade tão querida por nosso Deus.
Fonte:espaçocatólico