Neste dia a Igreja entra em comunhão com os Santos do Céu rezando: ‘Ó Deus , pelo vosso amor, as mártires Perpétua e Felicidade resistiram aos perseguidores e superaram as torturas do martírio…‘
Este é o testemunho das Santas que só comemoramos por que em 202 imperador Severo publicou um decreto que atingia os cristão, como os catecúmenos (pessoas a caminho do Cristianismo). Dentre tantos presos, estavam Perpétua com filho no colo e Felicidade grávida, juntas foram levadas no meio de outros que se preparavam para o Batismo à Cartago, para aí serem julgadas.
Sobre a prisão escreveu Perpétua: ‘Fiquei horrorizada, nunca tinha experimentado tal sensação de escuridão’. Felicidade grávida alcançou a graça que pedia, já que seu filho nasceu antes do martírio, e ao gemer com as dores do parto, respondeu ao guarda que a perturbava: ‘O que sofro agora é fruto da natureza, mas quando for atacada pelas feras, não estarei sofrendo sozinha, Cristo sofrerá por mim!’. Batizadas na prisão com os outros, incompreendidas pelos parentes, Santas Perpétua e Felicidade, condenadas pela firmeza da fé, foram lançadas na arena, onde uma vaca judiou delas, até serem em 203 degoladas.