‘Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos
céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que esta nos
céus’ (Mateus 7:21).
Nosso Senhor se interessa profundamente pela influência que
exercemos sobre os outros. Seu cuidado maior é que não
exponhamos outros a um nível medíocre de discipulado,
honrando-o com palavras e ao mesmo tempo dirigindo nossa
própria vida.
O enfoque da passagem de hoje é a contradição
entre o que dizemos e o que somos. É possível chamar a Jesus
de ‘Senhor’ e não permitir que Ele seja Senhor de nossa
vida? Olhe para a história.
Olhe para a igreja através dos tempos. Olhe para si mesmo!
O segredo da produção de bons frutos no Cristianismo autêntico é:
‘mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus’.
Que áreas, circunstâncias, relacionamentos na vida do amigo precisam
ser levados à obediência total da vontade de Deus?
Conta-se uma interessante história acerca de Leonardo da
Vinci. Um dia ele começou um novo quadro. Escolheu o
assunto, determinou a perspectiva, fez o esboço, aplicou as
cores e desenvolveu o pano de fundo. Então, por razão
desconhecida, ele parou, estando a pintura ainda inacabada.
Chamando um dos seus alunos, da Vinci pediu-lhe que a
terminasse. O aluno ficou apavorado. Como terminar um quadro
de um dos maiores mestres da pintura? Protestou sua
incapacidade para uma tarefa tão desafiadora. O grande
artista, porém, silenciou-o, dizendo: ‘O que eu fiz não o
inspira a dar o melhor que você tem?’
Na verdade, é essa a pergunta que Jesus nos faz hoje. Ele
começou a pintar o seu quadro ha dois mil anos. Sua vida,
mensagem, morte, ressurreição e presença viva deram início à
grande pintura da redenção do mundo. Ele nos deu a tarefa de
terminar o quadro. Mas há uma diferença. Da Vinci deixou o
aluno sozinho; Jesus jamais nos abandona. Ele nos
providencia as cores e sussurra ao nosso ouvido sua visão
guiadora em cada traço incerto de nosso pinceL.
‘Quando a vontade está pronta, os pés são ligeiros’ (George
Herbert).