Quantas vezes podemos recordar os momentos em que nossos pais, tomando de sua autoridade, tiveram que nos fazer experimentar o sabor amargo da recusa. O Não que vai diretamente contra aquilo que muito desejávamos. A intervenção direta da autoridade de nossos pais obstruindo assim, o que tanto queríamos e que por muitas vezes chegava a doer neles também.
Podemos nos lembrar das vezes em que queríamos faltar às aulas, ficar um pouco mais assistindo a TV, ficar um pouco mais na rua, ou das vezes em que ficamos sem um passeio… e muito mais daquilo que fazia parte da realidade do mundo infantil.
Naqueles momentos, embora não entendendo o porque da negativa para uma coisa que nos parecia tão simples, chorávamos, reclamando contra suas decisões. Decisões que nossos pais não tiravam nenhum benefício direto da situação, mas que seguramente refletiria no nosso futuro.
Estávamos vivendo os primeiros passos do viver sob a ‘autoridade e submissão’.
Buscando nosso crescimento humano e espiritual, nos colocamos hoje no propósito de nos tornarmos homens diferentes; decididos em favorecer o nosso crescimento e daqueles que fazem parte do nosso meio. Mas, entretanto, trazemos os nossos desejos, elementos conflitantes quando camuflados no nosso direito de liberdade ou de responsabilidade.
Apesar da nossa maturidade, de nossas responsabilidades aprenderemos a viver nos formando mutuamente, levando sempre em consideração àqueles princípios que sabiamente tiveram nossos pais, onde buscavam no ‘Não’ o crescimento do filho.
Grande beijo àqueles que sabiamente me ajudam nesta caminhada.