Época estranha essa em que vivemos!
Enquanto a tecnologia progride a passos largos e a ciência faz avanços outrora impensados, muitos homens voltam à espiritualidade das cavernas.
Causa espanto o número de pessoas que se arriscam numa espiritualidade ocultista, como se das trevas pudesse vir boa coisa. Quem se lança ao ocultismo faz como as crianças que enfiam a mão no buraco da parede de uma casa há muito abandonada; sua experiência tende a não ser das melhores.
Há um sem número de pessoas que andam à cata de magos, feiticeiros, cartomantes e outros, numa tentativa desesperada de manipulação do mundo sobrenatural. Há quem reconheça todo o mal que é o satanismo, mas o prefere mesmo assim pela ilusão de uma resposta imediata à sua causa; mesmo os que por brincadeira recorrem à essa opção, introduzem a própria alma num estado de grande desgraça, pois a simples intenção de dominar ilicitamente por meio de forças ocultas a vida alheia e a natureza das coisas o entrega ao poder do tentador.
É de pasmar as figuras monstruosas que passaram a fazer parte dos programas de televisão, filmes, desenhos animados; onde o mal é apresentado com simpatia, de forma atraente, sedutora. Vemos muitos de nossos jovens e crianças orgulhosos por serem temidos, considerados maus, bad boys; Mas o que pasma mesmo é que as pessoas achem normal e celebrem isso.
Halloween é um culto ao horror, é uma celebração ao mal, às forças ocultas, à manipulação do sobrenatural. Atrás da desculpa de uma festa, de uma brincadeira, esconde-se uma familiarização com tudo aquilo que se opõe a Deus; é celebrar a amizade com os inimigos do bem.
Atentando à data desta festa percebemos que ela é uma afronta, é uma contraposição à celebração do dia de todos os santos.
É preciso abrir os olhos e perceber que Deus se revelou, então não há mais nada no oculto que nos interessa; somos da luz e não das trevas, e como filhos da luz é que devemos viver.
Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor: comportai-vos como verdadeiras luzes… Procurai o que é agradável ao Senhor, e não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário condenai-as abertamente. (Ef 5, 8;10-11)